quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Esses dias estava vendo tv enquanto minha mãe tomava banho, e gritei um "meodeosqueliiiindooo". Minha mãe perguntou se tinha passado algum homi bonito na tv, e respondi "não, era um fogão". Ela soltou um "ah".

Estava passeando por um site liiindo sobre casamentos agora e vi um bolo mara, dai gritei mais um dos meus "meodeosqueliiiiiindoooo". Será que eu estou pirando? Acho que minha mente está ficando condicionada demais a ver a beleza de fogões, fouets, bolos, cupcakes. Estou ficando condicionada a cozinha, e a amar tudo que existe nela. Estou cobiçando batedeiras, fogões, bowls de inox e coisas do tipo. Mas é que cozinhar é uma coisa tão maravilhosa, que acabo pensando só nisso. Acabo pensando em bolos, substituições e receitas. Acabo ficando mais feliz quando estou com uma colher na mão, mexendo um doce. Mais feliz talvez do que sentada esperando a comida chegar.

Acho que com qualquer assunto é assim, quanto mais você sabe, mais crítico fica. Com a culinária não poderia ser diferente. Eu hoje observo muito mais a decoração das coisas do que antes, antes eu comia sem reparar em nada. É uma sensação muito gostosa essa, de comer com todos os sentidos.

Enfim. Daqui a pouco eu vou estar tão pirada que vou gostar mais da batedeira do que das pessoas. Medonho. hahahahahaha.
"Senão é como amar uma mulher só linda
E daí?
Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão"
Samba da benção - Vinícius de Moraes/ Baden Powell
----------

Estou aos poucos descobrindo Vinícius. Desde sempre tive um preconceito gigantesco, que nasceu quando eu tinha uns 11 anos de idade. Explico: Li aquela frase "As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental", e achei um tremendo absurdo. Na minha mente de menininha feminista que se achava uó de feia, isso era ridículo de se dizer, soava machista e escroto. Hoje em dia procuro enxergar de outra maneira, e tento achar que ser bonita não é necessariamente o que sempre quis achar que fosse.

Minha mãe tem uma antologia poética dele, e li nessa mesma época, lá pelos 10/11 anos (embora tenha arriscado as primeiras leituras pouco depois de aprender a ler). Talvez eu fosse nova e revoltada demais pra compreender muitas coisas. Talvez eu ainda seja nova e revoltada demais pra compreender algumas. Porque acho que leitura (principalmente de poesia/poema/etcdotipo) sem compreensão não vale. De nada adianta ler o famigerado Soneto de fidelidade sem atenção, uma atenção que vá além do que está escrito, e que consiga enxergar além do clichê que todo mundo lê.

Sendo assim, eu demorei anos e mais anos pra começar a digerir Vinícius. Demorei anos pra respirar fundo e lê-lo além da figura machista que sempre representou na minha vida. O cara era bom mesmo, tem muita coisa bonita. Não o acho genial como a maior parte da população (que na realidade leu o famigerado soneto e o acha genial apenas por isso), mas acho válido e belo.

Meu maior problema com a maioria dos poetas/compositores/etc é essa capacidade de ser clichê, de falar o óbvio. E o que me irrita é a capacidade dos serumanos de achar isso lindo só porque tá rimando e soando bonitinho. E sendo assim tooooodo mundo paga um pau enorme pro tal "mas que seja infinito enquanto dure". Mas ninguém sabe explicar porque. Indo na contramão da massa, eu detesto esse papo de infinito enquanto dure. Não por falta de compreensão, mas pra mim a melhor frase sobre infinitude é a seguinte: Tudo que não é eterno, é eternamente inútil. Porque tudo que é bom é eterno de alguma maneira. Isso não significa durar literalmente pra sempre. Significa durar pra sempre de algum modo. E isso é bem diferente.

Enfim, ando curtindo Vinícius. Deixando os preconceitos pra trás e tentando enxergar a obra dele além. É meio zona sul-bossa-praia-loirinhasdebiquini demais pra mim, mas por enquanto tá descendo bem.

Nem prevejo indigestão.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Stuck in a moment

E eu fico achando que não estou fazendo o suficiente, porque na realidade não estou. Ando bastante preguiçosa e sem ânimo, e eu sei que é o clima do ambiente me contagiando. Parece que todo mundo ficou longe de repente. Parece que a vida ficou louca, e todos os amigos começaram a viver suas próprias vidas, separados, apenas dando notícia.

Isso tudo não é resultado de uma coisa só. É só a vida andando, e todo mundo tendo seu próprio mundo pra viver. Talvez eu tenha relutado demais em entender que isso aconteceria. Talvez a Puh ir embora tenha sido o primeiro sinal de que as coisas do modo que eram iam começar a desmoronar. E eu fico feliz com a vida, as oportunidades, as coisas pra fazer. Mas fico triste também, bem triste. Triste sem os encontros, as fofocas, sem as reuniões pra ficar sem fazer e as vezes sem falar nada. Talvez seja isso que estej me fazendo falta de certa maneira: A vida como ela era. Talvez eu não estivesse mesmo preparada pra "começar" a viver, pra correr atrás. Acho que nem sei correr atrás.

Daí junta isso tudo com os problemas em casa, a minha mãe pirando (o que, mesmo que eu tente e lute contra, acaba me afetando), o Tim perdendo o emprego, o Marinho repetindo de ano. Parece que final de ano nunca é bom pra nós (ao menos emprego o Tim conseguiu, mas o resto não tem jeito). As situações para as quais antes eu não ligava começam a me afetar.

Era infinitamente mais fácil encher a cara, dançar e rir de tudo. Fazer piada de tudo e achar que um dia as coisas iam entrar nos eixos por conta própria. Era mais fácil acreditar que nós todos ficaríamos juntos pra sempre, saindo juntos, compartilhando a vida e os acontecimentos. Mas chega uma hora em que isso tudo acaba, as vezes chega até uma hora em que isso tudo cansa. E agora eu me sinto longe, mas sei que não sou só eu: Todo mundo se afastou de alguma maneira, e o "grupo" não existe da maneira que existia. Juntar isso tudo me deixou meio perdida.

De repente eu me olho no espelho e não me reconheço. Cadê a menina boba, que ria e animava os outros? Cadê a menina que não ligava pro mundo, que dava a louca e se divertia? Cadê a menina sonhadora, que acreditava nas pessoas? Parece que ela evaporou com esses tempos bons.

Não é que não existam coisas boas agora. Existem sim coisas muito boas na minha vida. Mas pra mim parece que quando todas as áreas não estão boas, a felicidade em uma só me pesa, me deixa triste por não estar tudo bem. Daí eu fico ríspida e ignorante, irritável. Eu fico num nível de tensão que eu não controlo. É que é difícil viver todo o tempo nesse clima "estou pisando em ovos", nessa coisa de fazer algumas coisas pra agradar, só pra tudo não ficar pior. Daí agora além de não ter a Puh pra conversar, eu também não tenho a minha mãe, porque ela surtou. Ela surtou e eu sei que se eu conversar qualquer coisa com ela, ela vai usar contra mim logo em seguida. E eu fico sem chão, porque eu não tenho com quem falar. Não, eu tenho sim, mas tem coisas pra se falar com cada pessoa. Coisas pro namorado, pra mãe, pro irmão, pras amigas. Eu tenho o irmão pra conversar, eu tenho o namorado, e eles são as únicas pessoas que fazem parte da minha vida de maneira boa nesse momento. E eu fico meio chateada, porque eu não quero colocar o peso de serem "meus únicos amigos próximos", porque esse tipo de peso detona qualquer tipo de relacionamento.

Daí eu fico pensando "ah, eu não vou desabar de chorar e pedir um abraço, eu preciso ser forte". Daí força pra mim é essa coisa de não dizer o que me incomoda na vida. Força pra mim é essa história de estar sempre sorrindo, mesmo quando grito e choro por dentro. Força é levantar a cabeça e andar, mesmo quando eu gostaria de estar dormindo. E nessa eu não descanço, eu não consigo dormir cedo nem acordar tarde. Eu ponho o celular pra despertar as 7 e meia, levanto as 8, depois de ter ido dormir as 4 da manhã. E eu fico que nem um zumbi cheio de olheiras, porque parece que dormir cedo é desperdício de tempo, e acordar tarde é vagabundagem. Eu não consigo relaxar porque eu tenho uma dívida a pagar, e mesmo sendo pro meu pai, isso me incomoda. Ninguém tem noção do quanto incomoda. Eu não consigo relaxar em relação a isso, e só vou conseguir pensar de novo em paz quando isso estiver quitado.

E então eu só queria que alguém não me falasse pra relaxar. Porque relaxar pra mim é sinônimo de fracasso. É sinônimo de desistência. Quando a gente relaxa, a gente desiste. E eu não aguentaria mais um fracasso. Por isso eu não posso simplesmente relaxar, abstrair e acreditar que tudo vai dar certo. Porque essa atitude foi a que eu tive a vida toda, e isso pra mim parece mesmo com desistir.

E agora eu tenho 21. Eu tenho 21 e me sinto nada no mundo. É difícil alguém lembrar que crescer não é a coisa mais feliz do mundo? É difícil alguém entender a minha sensibilidade em relação a essa merda toda e me dar um colo de vez em quando. Porque apesar de parecer que a minha vida é fácil, ela não é. Moro numa casa bonita onde não posso trazer meus amigos sem ter um estresse depois. Tenho telefone em casa e não posso telefonar. Tenho comida na geladeira e não posso comer. Tenho uma mãe que acha que coisas como chantagem e tortura psicológica são coisas normais no dia-a-dia. Recebo um dinheiro todo mês que passa longe de mim, a faculdade está atrasada horrores e eu não posso fazer nada pra consertar, porque não foi meu erro. E ela está no meu nome, logo, se der merda, quem se fode sou eu. Não tenho dinheiro pra ir até a esquina, tenho uma dívida pra pagar, um negócio pra fazer dar certo, comprei uma penca de vidros que não vedam e por isso já perdi um monte de dinheiro. É difícil entender que não é fácil?

Eu só queria conseguir relaxar um dia e dormir. Dormir sem medo. Dormir sem nervosismo, sem tensão. Dormir e levantar a hora que eu quiser. Eu só queria ter um dia inteiro de paz. Porque a minha cabeça está começando a não aguentar. Ela está começando a querer parar, e isso é sério. Eu esqueço o que estava falando no meio, eu quase não dou mais sorrisos sinceros, eu fico a beira das lágrimas durante o dia todo. Eu me sinto mal por dentro de uma maneira tão enorme que parece que não vai sarar nunca. E você que vai ler esse texto (porque só você vem aqui, e isso me dá mais paz de escrever), saiba que os momentos em que estou com você, LONGE da minha casa, são aqueles em que me sinto melhor. São aqueles em que eu chego mais próxima de me sentir em paz de novo.

E sim, isso foi um desabafo enorme e sem noção. Eu fui pensando e escrevendo, as coisas foram saindo sem controle. Mas desabafar é bom as vezes. Eu não conseguiria expressar isso tudo falando, então escrevo. Porque talvez escrever seja mesmo o melhor remédio.

sábado, 26 de dezembro de 2009

"Procuro a solidão
Como o ar procura o chão
Como a chuva só desmancha
Pensamento sem razão
Procuro esconderijo
Encontro um novo abrigo
Como a arte do seu jeito
E tudo faz sentido
Calma pra contar nos dedos
Beijo pra ficar aqui
Teto para desabar
Você para construir"

Ana Cañas - Esconderijo
----------
Nhá. Nhá, nhá e nhá.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Amanheci

Terminei o dia de ontem e comecei o de hoje fazendo uma das coisas que maaaaais gosto de fazer: Cozinhando.

Adiantei a maior parte da ceia de natal, e agora espero apenas que as carolinas que estão no forno terminem de assar, para que eu possa ir dormir. Estou cansada, com os pés doendo e morrendo de sono, mas ainda assim feliz. Estar na cozinha me deixa contente, eu crio minha própria correria e fico lá curtindo o calor, fazendo várias coisas ao mesmo tempo.

As vezes a receita é trabalhosa e durante algum tempo da execução você duvida que aquilo vá realmente dá certo. Mas quando chega o final e você vê o resultado, nada supera a felicidade que dá. E a felicidade cresce quando as pessoas finalmente provam o que você fez, e ela vai ao extremo quando alguém elogia.

Não sei se estavam certos quando diziam que lugar de mulher é na cozinha. A única coisa que eu sei é que o meu lugar definitivamente é lá.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Vagando por blogs alheios, achei o melhor conselho que poderia ler na vida: "tá triste? então fica bonita."

Isso é totalmente genial, e só por causa disso eu vou levantar a bunda da cadeira, tomar um banho e ficar bonita. Ou ao menos apresentável.

Vontade louca de botar uma roupinha marota, sentar no primeiro bar que ver pela frente e fazer como nos velhos tempos: Tomar um belo e elegante porre de whisky, conhaque, fogo paulista e vodka. Não, não juntos, separados, um por um. Depois levantar e sair vagando pela rua, sem pensar na hora. Ver o sol nascer em algum lugar bonito (ou feio, tanto faz). Ver o sol nascer naquele prédio que é alguma coisa do governo e eu nunca lembro o nome, mas é antigo e ainda assim espelhado, e fica laranja com o sol nascendo. Ver o sol nascer na praça xv. Ver o sol nascer com tudo girando, um cigarro na mão e os pensamentos martelando a cabeça, anunciando a dor de cabeça futura. Até com vontade de ressaca eu estou.

A diferença é que eu não queria bar e porre elegante sozinha. Eu queria bar e porre elegante com ele, só com ele do lado. É, eu amo mesmo. E eu sei que amo porque nesse momento, em que minha cabeça tende a solidão, eu gostaria imensamente de estar com ele.

----------
O conselho lá do início saiu daqui ó: http://semgelo.zip.net/
Oh yeah.
Alright.
Are you gonna be in my dreams
Tonight?

Love you. Love you. Love you. Love you.
Love you. Love you. Love you. Love you.
Love you. Love you. Love you. Love you.
Love you. Love you. Love you. Love you.
Love you. Love you. Love you. Love you.
Love you. Love you. Love you. Love you.

And in the end,
The love you take
Is equal to
The love you make.
----------

Quero voltar pra sexta feira, comofas//

domingo, 20 de dezembro de 2009

Tocando em frente

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

[...]

Todo mundo ama um dia.
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
e no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz

[...]

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
----------

Totalmente auto-explicativa!
Uma das músicas que fala melhor da vida, na minha humilde opinião..hehe

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Minutos de sabedoria em momento K-Pax.

"...Não pense que ,depois desta, irá iniciar uma vida diferente: Nada disso! Esta mesma vida é que continuará sempre..."

HAHAHAHAHHAHAH

Estou viciada em "minutos de sabedoria". Todo dia abro e vejo uma mensagem nova. =P

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Vídeos

Adoro dar passeios pelo you tube, normalmente com temas tipo "músicas depressivas", "músicas alegres", "músicas pra acordar", e por aí vai. Eu já deveria estar dormindo, mas resolvi dar um passeio "músicas estranhas que não ouço faz tempo", e ai vão as mais legais da lista (só pra eu poder ouvir de novo amanhã, com calma e sem sono...hehehe):




"Covered by the blind belief,
That fantasies of sinfull screams,
Bear the facts or soon will die,
End the vows no need to lie
Enjoy"



"I've been thinking about you baby,
Almost makes me crazy,
Come and live with me"



"Little fish, big fish, swimming in the water.
Come back here, man, gimme my daughter."



"Spark the sun off
Spark the sun off
Spark the sun off
Spark the sun off me"



O melhor jeito de ouvir Smells like teen spirit é esse, definitivamente.



"I will taste you..." (Auf Der Maur é diva, comofas//)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Momento "Minutos de Sabedoria"

Não sou muito dada a citações alegrinhas, mensagens e coisas do tipo. No máximo cito falas de filmes e músicas. E só. Não gosto de frases de pensadores, e toda essa baboseira intelectual, espiritual ou de qualquer tipo-al que seja. (em off: ok, adoro ditos populares. HAHAHAHAH)

Mas, fuçando nas gavetas ainda a pouco achei um livrinho que, se não me engano, era da madrinha da minha mãe (ela morreu e minha mãe pegou uma penca de livros dela pra mim, incluindo uma Larousse da arte em francês. É tenebroso, mas ela me fez mais feliz morta do que viva). Pois bem, o livrinho em questão é o famigerado Minutos de Sabedoria. Aquele livrinho que as pessoas pegam todo dia, abrem numa página qualquer e leem uma mensagem. Óbvio que eu sei que as mensagens se aplicam a toda e qualquer pessoa em qualquer momento, mas dá mesmo a sensação de que se abre exatamente na página que precisava.

Abri o meu livrinho, e lá estava a mensagem:

"O céu está dentro de você! Aprenda a viver no paraíso. Não é preciso morrer pra ir pro céu, não! Nós criamos em nós os infernos de tristeza e angústia. Então aprenda a criar o paraíso da alegria. Perdoe sempre e siga adiante, evitando aborrecer-se. Não dê importância ao que dizem de você. Deixe que sua alegria brote do íntimo de seu coração bom e generoso"

Ok. Eu não acredito em céu, eu não acredito em inferno. Então já não acreditava mesmo que é preciso morrer pra ir pra nenhum deles! HAUAHAUHAUA. Mas, acredito sim que criamos nosso próprio "céu" e nosso próprio "inferno" aqui mesmo, no nosso dia-a-dia. E acho que ultimamente tenho dado crédito demais ao meu inferno, tenho deixado ele tomar conta. Eu jurei pra mim mesma que nunca mais desabaria, que não deixaria isso tudo me afetar a ponto de atrapalhar o resto da minha vida. Eu fraquejei por algum tempo, mas eu sei que sou forte (e pela primeira vez na vida admito isso). Eu sou forte pra caralho, muito forte mesmo. Sou forte por aguentar, e não fraca. Fraqueza seria ir embora de primeira. Se eu sou forte por aguentar, eu não vou mais fraquejar. Não vou mais me deixar levar.

Eu perdi tempo demais remoendo. Pensando em coisas que passaram, em como deveria ter agido, o que deveria ter dito. Mas agora, sendo a pessoa forte que eu sou, eu sei que não vale nem um pouco a pena. Pra frente é que se anda. Camarão que dorme a onda leva. Quem vive de passado é museu. Não vou dizer que não me abala, seria mentira. Mas o importante é manter o limite que faz com que isso tudo não afete o resto da minha vida.

Eu tenho planos, e sonhos, e eu corro atrás deles. Eu não estou parada. Eu sei que não sou um fracasso, eu não chego nem perto disso. Então eu vou manter a minha sanidade e seguir. Eu vou deixar a minha alegria brotar no íntimo do meu coração bom e generoso. HAHAHAHAHAHAHAH.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

E ai eu estou aqui chorando os meus problemas, quando o telefone toca e é ele. E só de ouvir a voz dele dizendo que ligou pra me dar oi e aquele risinho que ele dá, eu já me sinto um pouco menos infeliz. Aliás, eu me sinto um pouco mais feliz.

As vezes acho que eu nunca vou ser plenamente feliz. Que as coisas nunca vão entrar totalmente nos trilhos e eu nunca vou viver em paz. Mas dai eu percebo que existe uma única coisa na vida que me faz mal. E que o resto todo é muito bom. Então eu tento esboçar um sorriso e acreditar um pouco mais no que eu digo pra todo mundo:"Tudo fica bem no final. Se não está bem, é porque não é o final ainda".

O meu final vai ser um começo. Vai ser quando eu me desvencilhar completamente do que me faz mal, e conseguir viver a minha vida como quero e espero viver.

É impressionante como ela sempre me convence que tem alguma coisa errada na minha vida. Impressionante como depois de 21 anos eu continuo acreditando, e demoro pra cair na real. Cada vez que ela fala e eu acredito, dou mais motivos pra ela culpar o resto todo pela minha tristeza, quando na realidade o único motivo é ela. Eu preciso colocar isso de uma vez por todas na cabeça, pra quando for duvidar de alguma coisa, duvidar apenas do que ela diz.

Tem uma frase de um filme que eu gosto bastante, que diz mais ou menos que "quando você apaga a sua luz pra outra pessoa brilhar, o mundo inteiro fica um pouco mais escuro". É por aí mesmo que a vida funciona. E eu não vou continuar sufocando a minha luz só porque ela me diz que eu não brilho.

E então o meu pensamento máximo vira a seguinte música:

"This little light of mine,
I'm going to let it shine.
This little light of mine,
I'm going to let it shine.
This little light of mine,
I'm going to let it shine,
let it shine, let it shine
to show my love

everywhere I go, Im gonna let it shine (3x)
I let it shine to show my love

even in my home, I'm gonna let is shine
I let is shine to show my love

when I see my neighbor coming
I'm gonna let it shine"

E o resto é o resto e só.
Devia estar sol lá fora, então porque o tempo está nublado? Tempo nublado me deixa tão pra baixo. Acho que dei sorte de nascer no Rio de Janeiro, porque [supostamente] faz sol a maioria do tempo. Mas cadê o sol quando eu preciso dele?

Tenho me sentido meio pra baixo, sei lá. Eu sei que estou feliz, eu me sinto feliz, mas ao mesmo tempo parece que uma tristeza enorme toma conta de tudo, as vezes dá uma vontade de dormir e não fazer mais nada. Tenho uma pilha de livros esperando para serem lidos, e não consigo nem terminar o primeiro. Estou a mais de mês lendo um livro, isso nunca aconteceu comigo antes. Nem quando eu parava pra ler alguma coisa que não me interessava tanto. E agora é uma pilha de livros que me interessam, e eu não consigo sair do primeiro. O que está acontecendo comigo?

Ao mesmo tempo que sei ter uma porção de coisas pra fazer, eu simplesmente não consigo. Parece que estou cinza por dentro, e não sei explicar. Não é uma sensação com motivos, definitivamente, e talvez por isso me deixe mais irritada: Está tudo bem, tudo certo, e ainda assim me sinto dessa forma.

Nhá, quero voltar ao normal @_@
Estou com medo dos meus planos de ano novo. Não dos planos, mas deles não darem certo. Todos os meus planos do ano passado deram, e comparando o final do ano com o início, parece que sou outra pessoa.

Tudo que eu quis fazer esse ano, eu fui e fiz. Para tudo que exigia paciência, eu tive e esperei. Eu fui fazendo tudo certo, direitinho. Mesmo o meu surto foi consciente, eu sabia que precisava dele antes de seguir em frente. Eu sabia que precisava algum dia pirar e fazer tudo o que desse na telha, pra quando entrasse num próximo relacionamento não ter na cabeça que gostaria de estar em nenhum outro lugar além dali mesmo.

Então agora o ano acaba. O ano acaba e eu tenho tudo que eu quis pra ele. É bem verdade que olhando de fora, parece que quis muito pouco. Mas eu nunca fui de desejar mais do que poderia alcançar (e isso não é pensar pequeno, é pensar em dar um passo de cada vez. Eu nunca quis atropelar a vida). Na verdade eu ganhei até mais do ano do que esperava, e acho sinceramente que a vida está me recompensando. No final, as mudanças foram enormes apenas pra mim, e refletem um pouco nas pessoas próximas. Mas eu sei que mudei e sei o que mudou, e pra mim já é suficiente.

E lá vem o novo ano. E eu tenho planos um pouco maiores, e estou pensando um pouco mais alto. E estou com medo de falhar e me decepcionar comigo. Eu tenho uma dívida a pagar e esse é o primeiro passo. Eu tenho um negócio pra fazer dar certo, e uma "nova profissão" na qual quero me destacar. Eu tenho a faculdade pra terminar, eu tenho que me tornar uma pessoa mais responsável e organizada. Eu quero ter renda fixa e pagar um consórcio, num dia não muito distante comprar um imóvel. Será que estou entrando na onda do cidadão mediano? Com aqueles sonhos que todo mundo tem, de casa própria e estabilidade na vida? Eu tenho só 21 anos, será que deveria estar ainda pirando e caindo na balada, pensando em festas e mais banalidades? Eu não fico mais confusa sobre o que querer, eu ando com bastante certeza. Eu não quero correr, e talvez o medo não seja de que tudo dê errado. Talvez seja de que tudo dê certo. Parece que vai ser cedo demais pra conseguir, sei lá.

No mais, eu quero sim coisas bastante idiotas. Quero uma cozinha grande e um cachorro chamado Spock. Eu quero uma cama enorme e uma porção de enfeites bregas. Eu quero ligar o som no último volume sem ninguém reclamar, mas também poder ficar horas em silêncio, sem falar nenhuma palavra. Eu quero poder ficar sozinha as vezes, sem ter que sair de casa. Eu quero em algum lugar me sentir em casa novamente.

Eu quero, e se eu consegui as mudanças que quis até agora, eu consigo isso tudo também. Nem que o ano que vem seja apenas o começo, começarei.

É tão boa a sensação de ano novo. Parece fácil começar qualquer coisa. E eu começo sem medo.

=)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Acho que as vezes gosto de ver coisas que me doem, mas não sei explicar porque.

Tem tanta coisa na minha vida que só de olhar dá aquela dorzinha no coração, sabe como é? Aquela sensação de que alguém apertou meu peito pra trás e isso me deu uma leve falta de ar. Eu não sei porque acontece, só sei que acontece.

Talvez eu me ache muito diferente de todas as meninas, mas no fim seja igual. Talvez goste das mesmas músicas, dos mesmos lugares, talvez tenha os mesmos gestos, goste dos mesmos personagens e a única diferença sejam milhares de quilos a mais. E só. Eu não sou de maneira nenhuma especial.

Voltando ao velho assunto, não sei o que me motiva a olhar o que machuca, o que incomoda por dentro. Mas parece que o acaso vem sempre me fazer voltar a olhar. E dói sem motivos, é uma dor que vem da minha insegurança e não diz respeito a nada concreto, nada externo.

Talvez seja só uma cópia feita pelo tempo, mimeografada e ainda cheirando a álcool. Foi o que me falaram. Mas e se não for? E se for mesmo esse poço de compatibilidade tão desconcertante? Pensar nisso dá mesmo falta de ar.

Estou escrevendo agora sobre um dos meus maiores incômodos. Eu não estou sendo explícita, mas acho que dá pra entender. E agora o que sobra por dentro? Eu estou mostrando o quão paranóica e boba eu sou. Porque parece que eu nunca vou ser tão compatível, eu nunca nem vou chegar perto. O meu excesso de opinião me impede de atingir o nível xerox na vida, em qualquer aspecto.

Enfim, eu sou uma completa idiota por pensar nessas coisas. E o PIOR é que eu sei que sou.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ontem chegou o presente de aniversário que minha mãe me deu, o livro "Dona Benta - Comer bem". Fiquei muito feliz de ganhá-lo. As vezes me parece estranho, em pleno ano de 2009, alguém de 21 anos ficar feliz em ganhar de aniversário a "Bíblia da dona de casa".

Em outros tempos (a primeira edição é de 1940), as mulheres eram extremamente diferentes do que são hoje em dia. Ao invés de comida congelada e jantares preparados por buffets pagos, a felicidade pra elas era agradar os convidados com uma refeição feita por elas mesmas. A glória era saber servir, saber "conquistar pelo estômago". O maior desejo era ser uma dona de casa excepcional, surpreender o marido e a família. Mulher boa era aquela que cuidava da casa, cozinhava, costurava, criava bem os filhos e ainda estava bonita e cheirosa a noite, esperando o marido chegar. Hoje em dia as pessoas encaram isso como fácil, e as mulheres que desempenham essas funções como menos do que as que trabalham fora e sustentam a casa.

As pesquisas mostram que tal pensamento levou as mulheres a uma tristeza sem precedentes. Elas andam cada vez mais tristes. Tentam exercer inúmeras funções ao mesmo tempo, e acabam não sendo realmente boas em nenhuma, ou sendo muito boas em uma e falhas nas outras. E isso frustra, e entristece (acho que consigo até imaginar o quanto). A maioria das mulheres ainda não percebeu que pular de um lado ao seu extremo oposto não representa felicidade nenhuma, a partir do momento em que não existe direito de escolha. E se eu quiser ser dona de casa por opção, não por obrigação? As trabalhadoras vão me olhar torto, com certeza, como se fosse muito fácil manter uma casa. Como se fosse fácil transformar uma simples moradia num lar. E elas vão dar risadinhas por trás, enquanto seus maridos tem amantes, seus filhos não tem educação e chamam a babá de mãe. A felicidade não reside em conseguir sustentar uma casa. Ela reside em fazer o que se gosta e o que se quer, seja qual for a opção. Assim como uma mulher pode não querer ter filhos, mas o que a sociedade diz de uma mulher que não quer? A encaram como fria e egoísta.

Talvez o problema todo sejam mesmo os rótulos. Essa eterna mania que as pessoas tem de julgar os outros, e de julgarem certos os seus julgamentos. Em 1950 as donas de casa também olhavam torto praquelas que trabalhavam fora e sustentavam a casa. O que mudou de lá pra cá? Mudou o lado mais forte, só isso. Se cada mulher pudesse escolher fazer o que a deixa mais feliz, sem pesar a opinião do todo, seríamos todos com certeza mais felizes.

Eu só sei que sinceramente não ligo pra nada que o todo diz. Eu não quero um emprego que me pague mais do que eu preciso, não quero ser uma pessoa frustrada apenas pra responder as expectativas de todo mundo. Eu não quero fazer o que não gosto. Eu sou feliz sabendo costurar, bordar, tricotar, cozinhar, gostando de crianças e me enchendo de alegria por ganhar um livro de receitas de presente. Eu não nasci pra toda essa suposta modernidade e não tenho problema nenhum com isso. Eu vou ganhar dinheiro deixando as pessoas felizes, com doces, biscoitos, coisinhas com cara e gosto de quitute de avó. E daqui a um tempão quando eu olhar pra trás, eu vou sorrir e dizer com gosto "eu voltaria atrás e faria tudo de novo".

domingo, 6 de dezembro de 2009

Certeza

Não me pergunte se eu quero continuar, porque a resposta vai ser sempre "sim". Não me pergunte se eu sinto falta de qualquer ex namorado, porque a resposta vai ser sempre "não". Mesmo que eu pare e diga um monte de besteiras, pode sempre ter certeza que a imensa maioria (senão tudo) é só besteira mesmo, e não deve ser levada em consideração. Se eu pirar na balada e sumir, pode ter certeza de que NUNCA, nem que eu esteja MUITO PUTA com alguma coisa, será pra ir atrás de alguém. É infinitamente mais provável me encontrar chorando no cantinho do que jogando charme pra um desconhecido (coisa que eu não fazia nem quando era solteira).

Sei que as vezes as minhas palavras são pesadas e magoam, e que ontem eu falei um monte enorme de merda. Mas saiba que eu me arrependo de ter agido daquela maneira. Eu me arrependo mesmo. Porque de tudo o que me deixou pior foi dormir sem você do lado. O que me deixou mais triste foi a possibilidade de ter estragado tudo por falar um monte de besteira. Eu não quero voltar atrás, e o nosso namoro de maneira nenhuma me deixa triste. Sei que vai soar clichê e bem bocó, mas você é na verdade a minha razão pra querer estar feliz. Você me faz e me deixa feliz demais, mesmo quando o resto todo parece querer que eu afunde. E se em alguns momentos eu pareci triste, acredite que mesmo nessa tristeza ter você do lado me fazia sentir melhor.

Quando você chega, eu simplesmente não sei como demonstrar o quanto eu te quero por perto, o quanto eu amo você. Sei que hesitei e duvidei do seu amor por mim, mas eu acredito nele, porque é como você disse hoje de manhã: Se você não gostasse, teria ido embora, porque sem gostar seria fácil.

Embora as vezes pareça (ou tenha parecido ultimamente), que o meu último namoro terminou bem e ficamos amigos numa boa, a realidade é que acabou com a minha capacidade de expressar o que sinto. Eu me tornei distante e fechada, e as vezes foge ao meu controle. Eu no final sou um poço de medo e insegurança, cheia de paranóias infundadas, que eu guardo por dentro e me consomem sem que ninguém fique sabendo. Parece ser muito mais fácil guardar tudo, mas no final só me afasta do resto do mundo.

Enfim, no final o meu mundo todo se resume no seguinte: Quanto mais eu acho que você me conhece, quanto mais eu te conto as coisas e te coloco na minha vida, mais medo eu tenho de você ir embora de repente e eu ficar sem chão. Isso não tem fundamento em nada que você diga ou faça, esses pensamentos simplesmente vem. A minha insegurança não se baseia em nada concreto, ela nasce por dentro e por lá fica. É muito fácil ser segura quando não se sente nada demais, quando tudo é festa, e segurança significa simplesmente erguer a cabeça e "ligar o foda-se" pro mundo. Essa segurança eu tenho de sobra. Mas quando se trata de nós dois parece que os medos vão tomando conta, comofas// Você entende que não é você, nem nada que você faça?

Blah, escrevi demais...rs...Espero que você tenha entendido tudo que eu quis dizer. =)


hey, gato *piscadela fenfual*
Te amo (L)

p.s.: Bibliografia de apoio (hauahauah)

- http://nacasadomeupensamento.blogspot.com/2009/07/chegue.html
- http://nacasadomeupensamento.blogspot.com/2009/07/hoje-queria-falar-sobre-voce.html
- http://nacasadomeupensamento.blogspot.com/2009/07/e-voce-faz-de-mim-uma-pessoa-cheia-de.html
- http://nacasadomeupensamento.blogspot.com/2009/09/eu-so-sei-que-eu-quero-voce-pertinho-de.html
- http://nacasadomeupensamento.blogspot.com/2009/10/e-ficaria-ouvindo-o-dia-inteiro.html
- http://nacasadomeupensamento.blogspot.com/2009/10/amo-mais-muito-mais.html
- http://nacasadomeupensamento.blogspot.com/2009/11/ce-gente-che-ama-mille-cose-e-si-perde.html

sábado, 5 de dezembro de 2009

"Oh don't dont don't
Get out!
shh-shh-shh...I can't see the sunshine
I'll be waiting for you baby
'Cause I'm true
Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you"
"If you think to yourself "What should I do now?"
Then take the baton, girl, you better run with it
There is no point in standing in the past cause it's over and done"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Confeitaria

Comecei essa semana meu curso de confeitaria básica. É uma correria, as 4 horas da aula passam voando, as pessoas falam alto e correm de um lado pro outro. Hoje virei um rocambole no pano pra enrolar, depois de uma tentativa frustrada que grudou na forma. Quando consegui, o que aconteceu? Todo mundo gritou "aêêê" e aplaudiu. E todo mundo fez isso com as tarefas de todos os grupos, quando algo dava finalmente certo.

Vira e mexe alguém escorrega e quase cai, porque o chão fica meio engordurado. As bancadas ficam imundas, e todo mundo tem que lavar louça em algum momento. As unhas terminam cheias de massa, os aventais cheios de farinha, o cabelo achatado pela touca e os sapatos tão engordurados quanto o chão. A certa altura o calor vai ficando insuportável, e temos que abrir um pouco as janelas pra respirar. Mas quer saber? Eu poderia passar a vida naquela cozinha aprendendo, cozinhando, convivendo. É uma sensação muito boa quando chegamos no final da aula e colocamos os doces prontos na mesa. Todo mundo capricha na decoração, então fica tudo muito bonito e caprichado. E então nós finalmente provamos o que passamos a manhã inteira fazendo, é bom demais.

Aiai, já estou com medinho do fim. Quero emendar esse com outro e com quantos eu puder fazer. Quero ir cada vez mais longe e me especializar mais e mais. Eu demorei muito pra ter a oportunidade de mexer com as coisas que eu realmente gosto de fazer, e agora não vou deixar isso pra trás por nada nesse mundo.

Em 2010 ninguém me segura, prontofalei.