quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eu conheci um rapaz noruegues a algumas horas atrás, e conversar com ele me fez colocar a cabeça no lugar em relação a um monte de questões. É engraçado precisar falar com uma pessoa que tá na puta que pariu do mundo e gastar todo o meu inglês pra conseguir acalmar meus pensamentos. Na hora parecia que ninguém mais conseguiria, mas acho que entendo: As pessoas próximas não conseguem nos mostrar novos pontos de vista sobre uma situação. Elas não conseguem porque elas estão dentro da nossa vida, e fazem parte mesmo das situações que não lhes dizem respeito.

Quando a gente fala com alguém de fora, a pessoa não nos conhece, não sabe do nosso jeito e de nossas reações, e por isso consegue analisar friamente a situação, o que é muito bom. Enfim, estava eu falando com o meu novo amigo da terra do bacalhau, quando um monte de coisas vieram à minha cabeça:

1 - Eu tenho que parar de nivelar tudo por baixo.
2 - Eu tenho que parar de achar que estou sempre errada.
3 - Eu tenho que ser menos compreensiva, menos legal, menos idiota, enfim.
4 - Eu tenho que ser mais egoísta. Aliás, eu PRECISO ser.
5 - Eu tenho que fazer como Fel disse, e ouvir mais a mim mesma e menos as outras pessoas.

Acho que a cada dia que passa, tudo faz menos sentido. Eu sou muito mais do que a vida que levo. É como se existisse a Dandara, e a dandara. Eu sou a com D maiúsculo, vivendo numa vida de d minúsculo. É tudo tão medíocre. Podia ser muito bom nessa simplicidade, mas é só medíocre. É essa falta costumeira de sal.

Eu to precisando de um foda-se, pra ligar e esquecer da vida. Só pra variar.

domingo, 6 de junho de 2010

Quando eu era pequena minha frase favorita era "tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Eu achava que minha alma era grande, enorme, e que sendo assim tudo valeria a pena na minha vida.

Não sei se minha alma é minúscula ou se essa frase é uma porra de mentira de merda. Mas não vejo quase nada valendo a pena, que dirá tudo.