sexta-feira, 29 de abril de 2011

Me disseram que sonhar é ingênuo, e daí?

Minha mãe me ensinou a sonhar, e mais que isso, a correr atrás dos meus sonhos. Independente de qualquer problema, de qualquer possível erro, enfim, de qualquer coisa, isso é suficiente para que eu a ame de maneira incondicional.

Se sou hoje essa pessoa sensível e bacana que eu gosto muito de ser, é graças a ela. Ela me ensinou a ser correta e sonhadora, a vida me ensina a cada dia como tornar isso prático e útil.

Enfim, apenas um pensamento randômico de sexta feira de manhã.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eu sei que eu tô na tpm quando abro o blog e os três últimos textos são lamúrias.

Tenso.

Vou evitar todo mundo que eu posso magoar essa semana, que é pra não correr risco.

domingo, 24 de abril de 2011

Durante uma época do ano passado, fui incapaz de chorar. Por mais triste ou emocionada que estivesse, nada saía dos meus olhos. De repente comecei a não sentir nada, não me comover com nada, não me entristecer com nada. O ponto alto foi não ficar com raiva de nada. Passei alguns meses sendo um zumbi, sem comentar nada com ninguém. Acho que quando passamos por coisas demais num período muito curto de tempo, acontece isso: a cabeça foca na responsabilidade, naquilo que precisamos fazer pra deixar tudo nos eixos, e acabamos nos esquecendo de sentir. Sentir se torna secundário.

Acabei de passar por um momento que me fez ter medo de ficar assim de novo. Minha mãe me abraçou, pediu desculpas, falou coisas que em um momento normal me fariam chorar até a última lágrima do meu corpo. Só que eu não chorei. Eu não fiz nem menção de chorar. Acho que de ontem pra hoje deu algum estalo na minha cabeça, e eu simplesmente não consigo sentir nada. Não estou com raiva, nem triste, nem feliz, nem nada, em relação a isso tudo. É como se minha mente estivesse novamente focando na realidade, no que preciso fazer, de maneira fria, simples, quieta. Como se ela acreditasse de novo que é preciso não demonstrar pra manter todo mundo de pé, e com isso parasse de sentir.

Não quero ser assim de novo, com o coração alheio a tudo. Quero a cabeça no lugar pra resolver, e o coração batendo pra não esfriar. Se eu esfriar de novo e afastar tudo que penso de todo mundo ao redor, acho que nunca mais volto.

Eu vou virar um cidadão comum, e eu não quero.
"If I told you things I did before
Told you how I used to be
Would you go along with someone like me?
If you knew my story word for word
Had all of my history
Would you go along with someone like me?"

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Toda vez que conto alguma parte da minha vida pra alguém, me sinto meio mal logo em seguida. Fico sempre com a sensação que perco um pouco o encanto, a cada coisa que conto. Como se as casquinhas de felicidade fossem caindo, e eu fosse ficando cinza e banal aos olhos do outro. Eu me sinto não amável, e sei que isso é bem idiota e provavelmente sem sentido. Mas eu tenho 22 anos, e por mais fodona e madura que eu ache que sou, esse é meu ponto fraco. É o meu ponto 15 anos. Que acha sempre que me conhecer não é tão legal quanto me idealizar. Só que nenhuma idealização é legal. Idealizações são burras como as generalizações.

Só sei que eu vejo as palavras saindo da minha boca. Palavras que falam sobre meu passado e fases estranhas que tive. E cada vez que elas saem, eu morro um pouquinho. Morro porque fico pensando sempre "é, olha só pessoa, eu não sou tão legal quanto pareço". Ninguém é perfeito, eu sei, muito menos eu. Mas dá uma vontade louca de apagar as burradas bizarras que eu fiz, e essas coisas não se apagam. Queria parar agora, olhar pra trás e ver só coisas bonitas e deslizes normais pelo caminho, mas os "fundos-do-poço" continuam todos lá.

Porque eu falo? Não sei. Não falo pra todo mundo, nem discuto aspectos tensos do meu passado em mesas de bar, nem com pessoas que mal conheço. Eu preciso confiar, muito, pra contar esse tipo de coisa. Mas mesmo confiando, me bate sempre essa sensação. Deve ser porque essa é a segunda vez que conto esse tipo de coisa, e eu me ferrei tanto contando da primeira vez, me magoei tanto por isso, que acho mesmo que seria impossível não sentir isso agora.

Crescer e seguir em frente dói, dói demais. Nessas horas eu queria muito que a Lacuna inc. existisse. Sério.

Tpm e páscoa

Estou na tpm e percebi a uns quinze minutos atrás. Tempo suficiente pra achar que todo mundo me odeia e eu odeio todo mundo. Sorte ter percebido, porque deu pra me controlar e não querer matar o mundo e chorar todas as lágrimas presentes no meu corpo. Eu odeio tpm, mais que tudo. Odeio porque fico tensa e esquisita, e quero ao mesmo tempo todo mundo perto e todo mundo longe.

Pra completar a alegria, estou com tersol. Ninguém merece ter tersol. Minha cabeça tá doendo horrores, meu olho tá doendo horrores, minha existência tá doendo horrores. Eu não merecia esse tersol. hahahahhahaa.
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Páscoa. A primeira páscoa estranha da série de páscoas estranhas que virão. Eu só queria família reunida, comida legal e risadas, é pedir muito? Queria não estar com essa vontade de chorar, que eu sei que não é só tpm. Eu falo e falo, mas é sempre superficial. Não consigo dizer a ninguém como me sinto, e toda essa mágoa guardada é tão ruim. As vezes dá vontade de gritar, sem medo de quem vai ouvir. Acho que passar a semana em guaratiba, mais do que por conforto, é uma válvula de escape da realidade que minha vida tomou. Meu pai não me conhece, não sabe do que vivo ou do que passo. Ele sabe das coisas no limite que as conto. Sendo assim, conviver com ele é muito mais fácil do que voltar pra casa e ver os problemas.

Fico aqui tentando lembrar um período em que minha vida tenha sido fácil ou boa, e esse período simplesmente não existe. Eu não consigo entender de onde tiro essa esperança idiota, esse pensamento de que as coisas vão ficar bem pra mim e que serei plenamente feliz. Porque a vida, até hoje, não me deu motivo nenhum pra acreditar nisso.
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É, é isso. Por alto. Vida, facilita, eu to cansada.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

:)

Final de semana, a coisa mais feliz da vida.

Toda a tensão da semana passada passou, a vontade de chorar, o nervosismo. Acho que, apesar disso ser muito triste, eu preciso dar um tempo de conversar com meu irmão sobre a vida. A relação precisa ficar apenas no trivial, senão toda vez que eu conversar com ele vou me sentir triste, angustiada, meio desesperada. Senão toda vez vou ficar no estado que fiquei por uns dias da semana passada.

Enfim, passou. Sempre passa. Tudo sempre termina lindo, porque a vida é linda assim mesmo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A minha cabeça...

...não aguenta mais.

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Estou com uma vontade enorme de chorar. Eu acho que vou explodir. Preciso de uns dias de férias da minha realidade.

Sério, muito sério.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cansaço

Estou deveras cansada de ser a parte responsável dessa equação que é a minha vida. Minha vontade sincera era sentar e chorar no ombro de alguém. Mas de quem? quem vai entender sem julgar? Quem vai um dia finalmente entender que nesses momentos em que canso de ser A forte, A fodona, tudo que eu preciso é um cafuné e um "relaxa, vai ficar tudo bem". Se as pessoas parassem o mínimo pra reparar, veriam que o que quero e preciso não são conselhos. Sei muito bem o que quero da minha vida e o que estou fazendo. Nem todo desabafo espera uma resposta. As vezes é só questão de consolo. Só isso.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Estar longe de casa me faz pensar, e quando eu penso demais nunca é bom. Parece queagora as fichas estão caindo e estou vendo a loucura que foi meu início de ano, especialmente a semana do carnaval. Deus, será que eu nunca vou conseguir fazer as coisas direito e com calma? Será que fui leviana em minhas atitudes? Olhando agora, acho tudo tão estranho, tão errado. Eu estou feliz, bastante feliz, mas não consigo acreditar que devesse ser assim. Eu nunca acho que mereça felicidade alguma, porque nunca acho que sou boa o suficiente pra ser feliz.

Vai ver é isso mesmo. Ou não. Vai ver eu tô maluca.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Não vejo a hora das aulas começarem. Por mais coisas que eu faça, estudar me faz falta, e fazer isso por conta própria nunca é a mesma coisa.

Então eu leio, leio, e sinto falta das aulas. Julho, chega logo, meu estômago não aguenta mais tamanha ansiedade.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sexta-feira

Finalmente.

Tô ansiosa, bastante ansiosa. Que o dia voe, o mais rápido possível.