tag:blogger.com,1999:blog-6325877047598253262024-03-21T20:45:34.342-03:00Puxe uma cadeira e se acomodeUnknownnoreply@blogger.comBlogger471125tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-47325035287631168262011-12-29T03:18:00.000-02:002011-12-29T03:18:17.427-02:00ch-ch-changesÉ engraçado como pessoas que você acha que nunca vão te decepcionar acabam te decepcionando. E te fazendo mal. E te magoando, na maioria das vezes por bobagens. É engraçado como pessoas que você considera acabam fudendo a sua cabeça por pouco, e te fazendo sofrer por coisas idiotas.<br />
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O bom da vida (talvez o melhor) é que o tempo passa. E ele passa e aparecem novas pessoas, novas situações, novos lugares. Eu costumava ser o cara sentado, esperando passar um ônibus fora de serviço. E eu ficava lá, independente do que acontecesse, eu continuava esperando. Só que chegou uma hora que cansou, eu cansei de esperar e resolvi seguir em frente. Então eu levantei a bunda do banco e fui andando, esperando que as pessoas estivessem atrás de mim. Mas quando olhei pra trás, veio a surpresa: eram pessoas completamente diferentes as que haviam me seguido. Pessoas que eu não esperava. E as que eu tinha certeza que estariam comigo ficaram lá, sentadas no banco.<br />
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Pra algumas pessoas a vida é cruel. E você pena e sofre e se esforça pra chegar aonde quer. Pra outras, é tudo muito fácil. Vem tudo de mão beijada, tudo simples, mastigado. Eu quero manter por perto as pessoas do primeiro grupo. Elas tem sempre mais a acrescentar, a falar, a ajudar e impulsionar pra frente. Porque só quem sabe o que é levar porrada sabe o que é preciso pra ajudar alguém a seguir em frente. Só quem batalhou e venceu sabe o quanto é difícil as vezes, o quanto dá vontade de desistir. Quem ganha tudo de mão beijada continua sempre no mesmo lugar, não cresce, não aprende. É cliché dizer, mas é só na porrada que a gente se supera, que a gente aprende nossos pontos fracos e tem a oportunidade de fortalecer ainda mais os pontos fortes. E eu sou assim, eu gosto de levar porrada da vida, pra no final ver que superei, que fui capaz.<br />
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Quando podia estudar na universidade particular, estudei. Quando não dava mais, passei pra pública. Quando quis mudar, mudei. Quando quis ficar, fiquei. E é da minha personalidade ir aonde eu quiser, na hora que quiser. Eu não sei esperar sentada. Eu me angustio. Eu fico aflita e acordada até tarde.<br />
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No mais, acho que a vida se encarrega de filtrar o que é bom e o que não é bom pra nós. A vida se encarrega de levar embora o que nos faz mal, mesmo que a gente resista e não queira que ela leve. Não vale a pena se afligir, porque tudo se acerta no final. Mesmo as coisas que não parecem tão boas a princípio. O problema é que nos acostumamos com certas pessoas e situações, e é mesmo complicado deixar passar, mesmo sabendo que nos fez mal. Só que eu cansei de estar nessa posição, eu quero andar pra frente, não ficar parada e nem andar pra trás.<br />
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Mas chega, tá bom. A vida se encarrega dos encontros. E dos desencontros também.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-30789861695191161562011-12-15T22:52:00.000-02:002011-12-15T22:52:51.913-02:00Desorganização.Sou uma pessoa naturalmente desorganizada com tudo. Com as roupas e as gavetas e os móveis e com o principal, que me faz mal e costumeiramente fode minha vida: com o dinheiro. Não consigo me organizar e vira e mexe me vejo em desespero, vendendo o almoço pra pagar a janta, completamente perdida e sem dinheiro nem pra sair de casa. O problema é que eu não coloco a cabeça no lugar até que tudo desmorone e a coisa chegue a seu extremo. Eu dou passos maiores que meus pés. Eu compro coisas que não preciso, gasto dinheiro com besteiras e sempre acabo perdendo o controle.<br />
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Acho que o problema, no geral, é que não consigo tomar as rédeas da minha vida. Eu não consigo crescer. Continuo agindo como se tudo fosse ficar lindo no final, só que não vai. Não vai se eu não me organizar. Não vai se eu não parar de gastar dinheiro com coisas que não preciso. Enquanto eu não parar de perder o controle.<br />
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Eu não aguento mais esse desespero. E não aguento mais a minha impulsividade. Não aguento mais. Acho que vou passar janeiro inteiro trancada dentro de casa, pra voltar as coisas ao normal. Bate um desânimo, sabe? Se existe essa coisa de promessa de final de ano, a única que tenho a fazer é: Em dezembro do ano que vem eu estarei trabalhando. Ou isso ou internada num hospício.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-56139109762663873052011-12-09T04:22:00.000-02:002011-12-09T04:22:11.243-02:00Um anoEstava aqui relendo minhas postagens do último ano, e fiquei meio abismada de saber que tanta coisa aconteceu nesse período. Parece que dava pra dividir os acontecimentos nuns dois anos diferentes. E eu não posso reclamar da vida, porque tudo se ajeitou. Tudo ficou bem, e eu fiquei mais calma, e as aulas já acabaram (parece que foi ontem que começaram) e o ano vai acabar.<br />
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Relendo tudo percebi que finalmente me desconectei de certas coisas que me puxavam pra longe de certas outras coisas. Tem duas coisas, em especial, que me prenderam por tempos, e eu finalmente me libertei delas, e é estranho pensar nessas duas coisas e não sentir absolutamente nada.<br />
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Meu primeiro namorado me prendeu por anos. Não com cela e corrente, mas pelo coração ou qualquer coisa que o valha. E qualquer relacionamento posterior acabava estragado pela comparação. Estragado pelo sentimento que eu ainda tinha, não por ele, mas por tudo que a gente viveu. Só que desconectou. Parece agora que morreu. Eu não sinto vontade de ligar quando estou mal, e eu não sinto vontade de passear com ele pelo centrou ou por lugar algum. É finalmente passado. E parece um passado muito distante.<br />
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A segunda coisa que me prendia era essa pessoa que ia e vinha da minha vida. E ele sumia e eu parecia estar sempre esperando ele voltar. Sempre esperando uma mensagem, um depoimento pra não aceitar no orkut, um telefonema. Eu parecia estar sempre esperando o dia em que ele decidiria que queria ficar comigo. Só que olhando pra trás, ele decidiu e eu não quis. Ele me pediu e eu disse não. E disse que não fingindo ser porque eu não era do tipo que entrava em relacionamentos, mas a verdade é que eu ia sair com meu atual namorado no dia seguinte. Só que eu nem sequer tinha ficado com o meu namorado. Eu mal conhecia ele e o no único papo que tinhamos tido, eu estava bêbada. Só que eu senti, de alguma forma, que era isso que eu devia fazer, e que não iria me arrepender, e eu não me arrependo. E é estranho que uma coisa que me segurou por tanto tempo atualmente não signifique nada. Ele me liga incontáveis vezes e eu não atendo, e ele me procura e eu não respondo, e ele fala comigo na internet e eu finjo que não vejo na maioria das vezes. E ele fica desesperado sem saber o que está acontecendo, e eu não me sinto no dever de contar porque ele nunca me contou. E eu não sinto nada em relação a isso.<br />
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A verdade é que, nesse quesito "relacionamentos", eu estou agora exatamente onde queria estar. Eu não tenho vontade de estar em nenhum outro ponto, em nenhum outro lugar, com nenhuma outra pessoa. Porque eu finalmente sinto que alguém me quer por perto, mesmo eu sendo chata, dramática e reclamona. E ele me irrita em 80% do tempo, e tenho certeza que é isso que me faz gostar dele a cada dia mais. Ele me irrita e isso é desafiador. Ele não gosta das mesmas coisas que eu, e não concorda comigo em tudo, e não faz dramas desnecessários sobre a vida, e me ajuda a enxergar tudo com clareza e a passar pelos problemas de cabeça erguida. Ele me ensina muito, e eu nem sei se ele sabe disso, mas espero mesmo ensinar alguma coisa pra ele em retorno.<br />
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Só sei que todas essas situações fizeram parte do mesmo ano, e é estranho ter tanta coisa num ano só. Parece pouco escrevendo, mas é coisa pra caralho. Além disso, teve a faculdade me fazendo feliz. Me fazendo sentir parte de alguma coisa, e conversar com pessoas, e querer voltar logo e ver todo mundo de novo. E eu nunca me senti assim antes.<br />
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A sensação que tenho agora, no final do ano, é que tudo está bem. Apesar dos pesares, foi um bom ano. O melhor ano dos últimos 5 anos. Um dos meus melhores anos. E quando ele acabar e 2012 chegar, caso o mundo acabe eu vou aceitar muito bem. Porque deve mesmo ser indício do fim do mundo, minha vida fazendo tanto sentido. Enfim.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-14588070699757467552011-10-28T04:59:00.000-02:002011-10-28T04:59:46.124-02:00Eu não sei ser feliz, e quando não tenho do que reclamar, procuro.<br />
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Só que, sei lá, dessa vez não tô achando.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-59200183301248498182011-10-10T00:29:00.000-03:002011-10-10T00:29:52.825-03:00SolidãoAcho que me empurro pra ela. Acho que gosto. Andar sozinha por aí, ver o sol se pôr, o sol nascer. Acho que não sei compartilhar. Eu sei, mas costumeiramente eu tenho preguiça. Seja por achar que as pessoas não vão compreender as coisas como eu compreendo (e é óbvio que todo mundo compreende as coisas de maneira diferente, a vida é isso), seja por acreditar que dá menos trabalho aproveitar os meus pequenos momentos sozinha.<br />
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Eu achava que fazia falta compartilhar, mas tenho percebido que não. Eu não sinto falta. Eu compartilho o que julgo compartilhável, e guardo o resto pra mim. Sem dor, sem pena, sem nada. Só guardo. Tenho tomado repulsa pelas pessoas. Eu tenho tido paciência pra bem poucos seres do meu convívio. Estou com essa sede desmedida do novo. Estou com essa sensação de sempre, de que só vale a pena deixar acompanhar quem quer. Porque eu cansei de acompanhar as pessoas. Eu cansei de ser sempre quem está posta atrás, andando atrás, por vezes correndo. Eu quero ser a pessoa da frente, pra variar. Eu quero ser, quando muito, a pessoa do lado. Mas estou sinceramente cansada de ser uma parte irrelevante da vida das pessoas. Sempre acabo dando mais importância aos outros do que dão pra mim. Sempre acabo achando que todo mundo continua valendo a pena, e impedindo a vida de seguir seu curso e levar embora quem deve ir.<br />
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Talvez a preguiça exerça sua força nisso também: é tão mais fácil conviver com o que já conhecemos. Mesmo sendo chato as vezes, na maior parte do tempo é apenas confortável. Daí o mundo se abre pra mim, e eu sento na porta e fico observando, sem conseguir levantar e caminhar pra frente. Tudo está bem, mas será que esse é o máximo que eu consigo alcançar?<br />
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Não sei o que quero da vida. Nunca soube, e talvez nunca saiba. Dizendo melhor, eu sei. Só que sei opções. E minha cabeça quer todas da mesma forma. Uma parte de mim quer viajar o mundo e não se prender a nada. Quer ver, conhecer, experimentar. Outra parte quer vida pacata, quer casa, carro, filho, essas coisas tão normais. Só que quero as duas vidas com a mesma intensidade, e não sei o que escolher. Eu tenho 22 anos, e o tempo passa cada vez mais rápido. A hora de saber é agora. Não sei que tipo de emprego quero ter, não sei onde quero morar, eu não sei pra onde ir. Existe esse mundo de arte e gente estranha e conversas sem sentido e pseudo-intelectualismo. E eu não quero isso, mas e se um dia minha vida seguir pra esse rumo?<br />
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Fica todo mundo me falando que eu sou muito inteligente e tenho muito potencial, e eu me sinto pressionada a fazer coisas fabulosas com a minha vida. Só que eu não sei bem se quero. E nessa de tentar ser fabulosa, o tempo passa e eu sempre me sinto no mesmo lugar.<br />
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No mais, todo esse desejo de solidão e essas dúvidas são fruto apenas dos meus pensamentos. E eu devia não pensar e só seguir. Que tudo se ajeita. Que o caminho se faz ao caminhar. Que tudo vai ser lindo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-25957134924038311642011-10-03T19:41:00.001-03:002011-10-03T19:41:28.959-03:00Ainda rock in rioFoi fantástico, mas não tocou strawberry swing. Menos mal, porque eu choraria.<br />
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Enfim, sábado e domingo super lindos. Muito, muito lindos.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-33329914922505695512011-09-30T19:32:00.000-03:002011-09-30T19:32:02.857-03:00Rock in rioSerá fantástico. Mas super acho que vou chorar quando tocar strawberry swing. Sou uma banana.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-84563398602325992692011-09-29T23:29:00.000-03:002011-09-29T23:29:00.147-03:00Alegria tristeQue sei lá, sabe?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-3527822166187900152011-09-26T23:22:00.000-03:002011-09-26T23:22:48.447-03:00SinceridadeSinceridade é a coisa mais difícil do mundo, mas também a mais gratificante. Tem certas coisas que demoram pra sair, que machucam, mas ainda assim precisam ser ditas. Tem coisas que precisam sair, e mesmo que façam mal num primeiro momento, quando fizerem sentido lá na frente, valerão a pena.<br />
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Acho que tenho um medo extremo de magoar os outros, que faz com que eu tenha essa capacidade incrível de magoar a mim mesma. É uma coisa sobre a qual normalmente não tenho muito controle. Eu guardo o que sinto pra não fazer mal, mas quando começo a fazer mal a mim mesma por não falar, acabo fazendo mais mal ainda aos outros.<br />
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Daí quando eu vejo, a vida se torna essa bola de neve. Eu perco o controle sobre tudo, simplesmente não consigo tomar as rédeas. Deixo tudo no piloto automático, e isso me faz um mal enorme.<br />
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Tudo que eu queria era entender como as coisas funcionam. Eu queria poder prever o futuro e saber como as coisas seriam pra cada decisão que eu tomasse hoje. Sei que não posso, ninguém pode. Mas ainda assim, gostaria imensamente. Porque o tempo passa e as coisas continuam iguais, tudo entra nas mesmas rotinas, e eu continuo cometendo os mesmos erros. São padrões de comportamento que repito a anos, e a cada dia que passa, fica mais difícil sair deles.<br />
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Eu me prendo e me acostumo muito facilmente a todas as coisas. A minha falta de rotina vira rotina, e eu me apego a tudo que seja fácil e cômodo. Sou uma pessoa acomodada, e tenho percebido que não me faz bem. Eu passo o tempo pensando em tudo que poderia estar fazendo e simplesmente não faço nada.<br />
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Eu quero gritar, crescer, sair do lugar. Eu quero me mover e mover o mundo. Eu quero mais do que a minha zona de conforto. Eu quero risco, quero precipício. Eu quero tudo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-51723629620017984972011-09-19T00:49:00.000-03:002011-09-19T00:49:55.513-03:00"Calma"Me sinto sempre um pouco em suspenso. Eu não consigo aceitar as coisas que não posso mudar. Eu não consigo não estar no controle de tudo. Sou super <i>control freak</i>, e sei disso. Eu gosto de estar no comando de todas as situações da minha vida, e sinto constantemente uma vontade enorme de dizer para as pessoas o que elas deveriam fazer (nas situações que me dizem respeito). Percebi como isso é bizarro ontem, quando eu e meu namorado íamos fazer comida (que infelizmente só saiu hoje, porque o gás acabou). Ele colocou água pra ferver (pra fazer macarrão), e mesmo sabendo que ele provavelmente fez macarrão incontáveis vezes (a criatura cozinha bem que só vendo, um lindo *-*), eu não consegui me controlar e disse "tem que colocar óleo na água". Só que ele estava virando pra pegar a garrafa. Só que ele sabia. Só que é <i>óbvio</i> que eu sabia que ele sabia, e ainda assim não consegui controlar.<br />
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Acho que o que gosto nele (além de tudo), é essa capacidade que ele tem de estar no comando. Não estou falando da água do macarrão, óbvio, estou falando de tudo. Ele parece sempre estar no comando. Parece sempre saber o que fazer, e eu fico pensando: Deus, essa criatura não vacila? Não sente medo? Não fica apavorado com a vida e os acontecimentos e as possibilidades? Pode até ser que ele esteja aterrorizado na maior parte do tempo e eu não saiba, mas o fato é que ele demonstra sempre estar no controle, e isso me acalma de uma forma que eu nunca pensei que pudesse ficar. Quando ele fala "calma" (normalmente seguido de "florzinha" ou de "biscoito"), eu desmonto. Desmonto de chegar a relaxar os ombros. E mesmo nas horas em que isso me deixa com ódio no coração e vontade de esganar, eu realmente acalmo. Eu realmente paro e penso "será que eu tô tensa demais e não deveria?" (porque sim, qualquer coisa me deixa tensa).<br />
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Sou extremamente perfeccionista. Quem olha a zona que normalmente meu quarto é não diria, mas eu sou. Eu quero ser a melhor em tudo, seja esse tudo a faculdade ou a melhor em ir até o mercado comprar batatas. Eu sou competitiva num nível que me deixa maluca (literalmente. A cada dia me convenço mais que sou meio lelé da cuca). Eu brigo brigas inexistentes, com os outros e comigo mesma. Sei que é um mecanismo de defesa, pra minha total falta de segurança e auto-estima, o problema é que mesmo sabendo como tudo funciona, ainda não aprendi a mudar. Eu não aprendi a relaxar e me deixar levar. Daí vem esse homem que parece estar no controle e me fala "calma" e é como se eu pudesse acreditar que eu realmente tenho a capacidade de me acalmar e aproveitar as coisas pelo que elas são. Pefeição é supervalorizada. Só que ela não existe. Nada, absolutamente nada é perfeito. As coisas simplesmente são. Eu sou. Ele é. O mundo é, a vida também, simplesmente. Só que, ainda assim, eu fico desesperada pra que tudo dê certo, mesmo sabendo que com isso tudo que eu consigo é fazer as coisas caírem sobre a minha cabeça.<br />
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E daí estou eu aqui, em pleno domingo a noite (ou segunda de madrugada, sei lá), pensando na vida e tentando aprender que eu não sou boa em tudo, eu nunca vou ser boa em tudo, porque ninguém é. E quem tenta ser só consegue ser, no máximo, mediano em todas as coisas. E eu fico aqui tentando aprender a realmente manter a calma ao longo da semana, sem ser relaxada demais com tudo e sem me importar em excesso. Sem achar que é o fim do mundo quando algo dá errado. Porque as coisas vão dar errado pelo resto da vida, assim como outras vão dar certo. Algumas coisas vão ser uma merda (tipo meu tão sonhado curso no parque lage) e outras vão ser fantásticas (tipo finalmente ter um grupo de amigos na faculdade, coisa que eu nunca achei que seria capaz). Algumas coisas vão ser só boas e serão as melhores em serem boas. Elas vão ser mágicas em serem boas. Elas vão ser gloriosas, sendo apenas boas.<br />
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É estranho que quanto mais eu acho que sei, mais percebo que falta, e que não sei de nada. Quanto mais eu leio, mais livros adiciono a pilha, quanto mais música ouço, mais cds baixo pra ouvir depois. Porque o mundo é tão cheio de referências, e eu tenho tanta vontade de aprender tudo, que acabo desesperando. E quanto mais sei, mais percebo que não sei. É esse o desespero diário de uma pessoa controladora. É esse o <i>meu</i> desespero diário. E eu tenho meus altos e baixos, e eu tenho minhas reclamações e meus problemas e todo mundo tem, sei bem. A diferença pra mim agora é eu confio em alguém a ponto de compartilhar meu desespero. E pode ser na maior ou na menor das coisas, não importa, aquele "calma" que vem depois faz tudo ficar melhor. Porque ele faz o meu sistema nervoso ficar calmo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-25637954727216845132011-09-04T23:46:00.000-03:002011-09-04T23:46:16.886-03:00Eu poderia fazer uma lista sobre a quantidade de coisas que eu pretendo mudar na vida daqui pra frente, e me empolgar por uma semana ou duas e depois esquecer e voltar a ficar mal. Não dessa vez. Não vou jogar nas costas o peso de ficar bem, não vou suportar essa barra sozinha, porque eu não consigo.<br />
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Hoje eu falei compulsivamente sobre o modo como me sinto em relação a vida, e foi fantástico perceber que, ao contrário do que eu pensava, me senti muito bem no final. Senti como se parte do peso tivesse sido tirado de cima de mim. Como se o simples ato de falar (não tão simples para alguém como eu) fosse capaz de mudar uma porção de coisas. E eu terminei me sentindo um pouco melhor. Bem melhor, até. De saber que tenho com quem contar, que eu tenho um amigo. Não que eu não tenha amigos, mas essa situação em especial me fez muito bem. Saber que tem alguém que me quer com tudo, com as coisas boas e as ruins. Acho que conseguiu diminuir um pouco a sensação que normalmente tenho de que não sou digna de sentimentos bons.<br />
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Eu tô cansada dessa onda de melancolia que tomou conta da minha vida nos últimos anos. Eu tinha demorado tanto pra deixar isso de lado, e eu não quero deixar tomar conta de novo. Eu não quero ser a pessoa do canto, eu não quero me deixar ser. Porque sei que está tudo na minha cabeça, e que toda impressão que acho que as pessoas tem sobre mim mora apenas no meu pensamento.<br />
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Eu sou legal. Eu sou bacana. Eu preciso seriamente me convencer disso.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-46193426415555758682011-08-31T01:17:00.002-03:002011-08-31T01:17:15.283-03:00Meet me in PaquetáQue eu tô precisando de intensidade nessa minha vidinha. Tô precisando mesmo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-89262288919526891742011-08-29T00:35:00.000-03:002011-08-29T00:35:40.271-03:00A sombraEu gosto do meu lado sombrio. O lado que quase ninguém conhece. O lado que fuma muito, bebe muito, fala muito e sobre tudo. Que não tem medo, que não tem vergonha, que não tem cansaço. Que escreve e agoniza e sofre de ansiedade. Eu gosto. Só que eu não deixo transparecer que ele existe. Porque esse meu lado bom, meigo e ingênuo toma conta e sente medo do julgamento que o outro lado teria caso aparecesse. Será que todo mundo é assim? Será que todo mundo tem um dark side prontinho pra aparecer. Meu lado negro parece sempre precisar de uma dose enorme de egoísmo pra aflorar, e eu simplesmente não possuo essa dose no momento.<br />
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Porque mais, muito mais intenso que qualquer lado obscuro, esse meu lado claro hoje em dia é feliz. Mais do que os porres, o sexo casual e a indiferença em relação ao mundo, é essa alegria que eu tenho hoje em dia, esse contentamento com as coisas simples e boas. Essa sensação de que tudo está em paz. Não produzo tanto em paz, mas o que vem é muito mais digno.<br />
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Dignidade, sou feliz com ela. "I may never be happy, but tonight I'm content". Entendo completamente, e dimensiono muito melhor o sentido dessa frase.<br />
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Só que eu estou sim feliz. Não sei se sou, mas estou. Eu gosto do meu lado sombrio, apesar das consequências. A diferença é que ele me faz triste, e eu não sei mais se gosto da tristeza como costumava. Eu acho que não gosto mais tanto de me afundar. Eu quero boiar agora, clara, limpa, ao sol. Eu quero. Eu gosto do meu lado sombrio, sim. Mas estou gostando bem mais do meu lado iluminado.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-720334426425967352011-08-24T11:45:00.000-03:002011-08-24T11:45:07.098-03:00Passaram duas semanas de aula, e eu estou gostando tanto, mas taaanto de tudo, que fico até meio boba. Gosto dos lugares e das pessoas, e dos acontecimentos. Das matérias e de tudo, mesmo com essa penca de texto que já tenho que ler, lê-los me deixa feliz. Não sinto como obrigação, simplesmente me faz bem.<br />
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Se eu soubesse a um tempo atrás que tudo ia ser tão bom, teria tido coragem a bem mais tempo de correr atrás das coisas que realmente quero e importam pra mim. O importante de tudo é que eu corri, e como não existe tarde demais, aqui estou eu. Tudo vai ser lindo, muito lindo. Sempre. =)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-78842413670215104642011-08-08T22:21:00.000-03:002011-08-08T22:21:26.299-03:00Oops, I did it again.Eu fiz de novo. Magoei alguém por nada. Por coisas que olhando agora acho que nem sentia de verdade. É só que dá vontade de falar e eu não penso e saio falando. E daí quando vejo, o mal está feito. E eu não consegui dizer o quanto me importo, e o quanto me arrependi. Não arrepender de falar, mas do modo que foi, da hora que foi. E fica essa vontade de chorar, voltar no tempo e deixar as coisas direitas de novo. Resta torcer pra que fiquem. Pra que passe.<br />
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Sou uma idiota, e só faço magoar as pessoas. O meu medo e a minha insegurança fazem com que eu destrua tudo ao redor. Só que é fato, sempre: Quem sai pior e mais magoada sou sempre eu. Sempre.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-51251343139031442472011-08-06T03:25:00.000-03:002011-08-06T03:25:57.544-03:00StuckDe ficar achando que nada é o que parece ser, e ignorando o resto. Ignorando o que me dizem e o que acontece. Ignorando o modo como as coisas são, como elas deveriam ser.<br />
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Eu ignoro. Porque não ignorar ia ser mais difícil a essa altura. E eu não sou forte nem fodona o suficiente, eu sou só eu. Stuck in a moment, sempre.<br />
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<div><i>I'm not afraid of anything in this world</i></div><div><i>There's nothing you can throw at me that I haven't already heard</i></div><div><i>I'm just trying to find a decent melody</i></div><div style="height: 39px;"><i>A song that I can sing in my own company</i></div><i><br />
</i><div><i>I never thought you were a fool</i></div><div><i>But darling, look at you</i></div><div style="height: 39px;"><i>You gotta stand up straight, carry your own weight</i></div><div><i>These tears are going nowhere, baby</i></div><i><br />
</i><div><i>You've got to get yourself together</i></div><div><i>You've got stuck in a moment and now you can't get out of it</i></div><div><i>Don't say that later will be better now you're stuck in a moment</i></div><div><i>And you can't get out of it</i></div><i><br />
</i><div><i>I will not forsake, the colours that you bring</i></div><div style="height: 39px;"><i>But the nights you filled with fireworks</i></div><div><i>They left you with nothing</i></div><div style="height: 39px;"><i>I am still enchanted by the light you brought to me</i></div><div><i>I still listen through your ears, and through your eyes I can see</i></div><i><br />
</i><div><i>And you are such a fool</i></div><div><i>To worry like you do</i></div><div><i>I know it's tough, and you can never get enough</i></div><div style="height: 39px;"><i>Of what you don't really need now... my oh my</i></div><i><br />
</i><div><i>You've got to get yourself together</i></div><div><i>You've got stuck in a moment and now you can't get out of it</i></div><div><i>Oh love look at you now</i></div><div><i>You've got yourself stuck in a moment and now you can't get out of it</i></div><i><br />
</i><div><i>I was unconscious, half asleep</i></div><div style="height: 39px;"><i>The water is warm till you discover how deep...</i></div><div><i>I wasn't jumping... for me it was a fall</i></div><div><i>It's a long way down to nothing at all</i></div><i><br />
</i><div><i>You've got to get yourself together</i></div><div><i>You've got stuck in a moment and now you can't get out of it</i></div><div><i>Don't say that later will be better now</i></div><div><i>You're stuck in a moment and you can't get out of it</i></div><i><br />
</i><div><i>And if the night runs over</i></div><div><i>And if the day won't last</i></div><div><i>And if our way should falter</i></div><div><i>Along the stony pass</i></div><i><br />
</i><div><i>And if the night runs over</i></div><div><i>And if the day won't last</i></div><div><i>And if your way should falter</i></div><div><i>Along the stony pass</i></div><div><i>It's just a moment</i></div><div><i>This time will pass</i></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-90944937106844767192011-07-28T16:37:00.000-03:002011-07-28T16:37:47.261-03:00Acabo de perceber que, diferente do que eu pensava até então, não existem duas Dandaras cohabitando o mesmo corpo: É uma Dandara só, que assim como todo ser humano, tem facetas diferentes.<br />
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Eu gosto do que é fofo e agradável, e gosto também do que é violento e pervertido. Eu gosto dos meus dois lados. Acho perfeitamente que eles podem conviver em paz a partir de agora.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-45560515576659834192011-07-18T00:09:00.000-03:002011-07-18T00:09:59.014-03:00Calmaria.Eis que parece que tudo se ajeita, no mundo e na minha cabeça. Se eu tinha dúvidas, elas desapareceram completamente, e tudo que eu quero agora é ficar na minha, quietinha, levando as coisas pacatas que faço e sendo eu, sem pressão nenhuma de coisa alguma.<br />
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Quando a gente fala tudo fica mais claro. Falar o que sente, o que pensa, o que quer. Falar do que gosta, do que espera, do que pretende. Falar é bom, mesmo que esse falar seja na verdade escrever. Quando a gente coloca pra fora, deixa os outros entrarem um pouquinho mais no nosso mundo, se sente um pouquinho mais no deles, e tudo fica mais bonito.<br />
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Porque a vida é assim, e sempre pode ser um pouquinho mais linda <3Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-38069569548030704642011-07-14T18:52:00.002-03:002011-07-14T18:52:34.293-03:00Estava eu hoje saindo de casa, quando meu celular apitou e tinha escrito na tela "ultimato". Não lembro porque coloquei essa nota, não lembro quando, e não lembro ultimato do que. Muito, muito bizarro.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-83843389466386830052011-07-14T00:35:00.000-03:002011-07-14T00:35:58.499-03:00Vontade insana de tomar um porre. Daqueles que a gente bate com a cabeça na parede e nem sente, sabe? Daqueles que a gente ri de qualquer coisa e esquece da vida. As vezes é bom...Faz tempo que não faço isso.<br />
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Acho que depois dos problemas que tive por causa da bebida, fiquei meio medrosa. Tenho medo de beber e fazer besteira, de beber e colocar tudo a perder. Fiquei cagona com esse tipo de coisa, sério.<br />
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Mas eu hoje super, suuper tomaria um porre.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-15185306172230991082011-07-12T04:05:00.000-03:002011-07-12T04:05:04.081-03:00Acabei de chorar......Pelo meu primeiro namorado.<br />
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E acho que isso não deve ser normal. O tempo passa e as pessoas esquecem. Não foi um choro do tipo "ainda gosto dele, que merda". Foi mais do tipo "Caralho, tem dois anos que isso tudo acabou e parece que foi ontem". Me sinto estranha por ainda lembrar de cada detalhe, de cada dia. Passei dois anos com meu ex namorado (o segundo), e eu sinceramente não lembro de nada. Parece que meu ano passado só existiu nos últimos meses, depois que terminei com ele.<br />
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Como pode que certas pessoas marquem tanto a nossa vida, e outras sejam tão insignificantes? Não, não estou chamando meu ex namorado de insignificante. Mas foi na minha vida. E me fez mal. E me deixou no chão. E super aliviada quando acabou. E eu quero que ele viva muito bem e seja muito feliz, e não digo da boca pra fora ou pra me sentir nobre e boa. Eu realmente espero, porque ele não é uma pessoa ruim. Só não foi uma pessoa boa pra mim.<br />
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Mas meu primeiro namorado, esse não. Foi o primeiro tudo. Primeiro amor, primeiro homem, primeira pessoa a me aturar com todas as minhas manias e esquisitices. Primeiro cara a dizer com sinceridade que me amava. Primeira pessoa, então, a me amar. Único cara para o qual eu disse eu te amo sem me sentir obrigada a isso. Ele foi o primeiro afinal, e a gente não esquece mesmo essas coisas. E eu não esqueço das músicas, dos beijos, dos passeios, das idéias malucas, dos sonhos que a gente construiu. Porque eu sou realmente ruim em construir sonhos com outras pessoas. Mas não com ele.<br />
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Acontece que a vida fez o favor de acabar com tudo. Não fui eu, não foi ele. Foram os problemas e o tempo. Acho que foi tão significativo porque nenhum desses problemas era interno. Eram sempre as coisas de fora fazendo mal e contaminando. E ele foi o primeiro cara a acreditar sinceramente no meu potencial. E eu acho que era uma espécie assim de adoração, mútua. Eu admirava as coisas que ele fazia, o modo que lutava pra levar a vida e os pensamentos da maneira que queria. E eu peguei um pouco disso pra mim, essa coisa de ser otimista e acreditar em sonhos. Porque é como diz a música, sonhos não envelhecem.<br />
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E eu chorei. Não por gostar, como eu disse. Porque gosto, de um jeito que nunca vai morrer, porque eu gosto da lembrança. Foram, entre idas e vindas, três anos da minha vida. Que eu nunca vou conseguir deixar completamente pra trás. Que eu sempre vou comparar. Que eu não sei se vou conseguir algum dia sentir com a mesma intensidade alguma coisa assim, por qualquer pessoa. Não por qualquer outra coisa ser menos, mas porque, como eu disse, foi o primeiro.<br />
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E hoje em dia ele é uma espécie de desconhecido. E ele ria de mim e me chamava de maluca quando eu dizia "um dia a gente não vai se conhecer mais". E eu disse pra ele, da última vez que saímos "Viu, a gente não se conhece mais. E ele respondeu "como não, se estamos andando juntos aqui". "É, a gente se conhece do passado, e é esse passado que anda junto. Mas hoje em dia? Não, a gente não se conhece". Eu quis chorar depois de dizer. Eu estava namorando e ele estava casado. E nós andamos o dia todo pelo centro, como costumavamos fazer. E na hora de ir embora ele me beijou. E era impossível não beijar. E eu entrei no ônibus com a sensação de que ali morria um pedaço de mim. Era uma felicidade cheia de esperança de conseguir deixar todo esse amor pra trás. E já faz um ano que isso aconteceu. E ninguém ficou sabendo. E é estranho olhar agora.<br />
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Lembro também de um dia, anterior a isso, também no ano passado. Eu estava mal e tinha que ir ao banco, então liguei pra ele como sempre fazia, pra furar a fila do unibanco. Depois fui pra casa dele e deitei no sofá cama. E era uma sensação de pertencimento indescritível. Como se eu não pudesse ou sequer precisasse ir a lugar nenhum. E ele deitou do meu lado e me beijou e eu comecei a chorar e disse "isso não está certo". Ele chorou e me falou que não queria me magoar. Mas a mágoa surgiu no dia em que soube que ele seria pai. Porque não era do Abelardo. Dali morreram os sonhos, desse dia.<br />
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E eu chorei hoje. Um choro de que agora eu vou matar essa história toda, antes que ela contamine as coisas atuais, como fez com a anterior. Porque eu preciso crescer e entender que não teve jeito. A vida deu seu jeito. E eu não sinto, mesmo, o que sentia antes. Eu sinto na lembrança. Essa lembrança que conseguiu apagar qualquer coisa ruim que possa ter acontecido. Porque eu só lembro das boas. E a vida levou o resto embora, e agora eu vou deixar que leve isso também.<br />
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Ou talvez eu chore uma vez por ano, pensando nisso tudo. Só sei que quando minha cabeça me leva de volta a todos aqueles lugares, de volta aquele tempo, é porque alguma coisa no presente não vai bem. É esse restinho de conexão. Resta agora descobrir o que é.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-75053535657270311232011-07-04T10:54:00.000-03:002011-07-04T10:54:19.202-03:00Os ventos da mudançaQue sempre batem. Que insistem em bater. Que é bom, no fim, que eles batam. Porque permanecer igual não vale mesmo. Uma vida de mesmisse não é pra mim, definitivamente.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-52620675997024344412011-06-30T22:14:00.000-03:002011-06-30T22:14:17.213-03:00E seAs duas palavras que juntas causam o maior estrago. "E se". E a gente nunca sabe. Nunca.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-3217440485574494112011-06-30T00:29:00.000-03:002011-06-30T00:29:21.948-03:00Eu quero abrir meus braços e deixar entrar essa quantidade desmedida de vida que mantenho presa do lado de fora.<br />
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Quero que as respostas cheguem e sejam sempre positivas, que seja sempre abraço e beijo e cheiro e gosto e tudo, absolutamente tudo de bom. <br />
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Eu quero o coração disparando, a voz sumindo, o sorriso no canto da boca. E passeios sem sentido, e apego. Muito apego. Apego doer de saudade, de não querer largar, de não conseguir parar de olhar. <br />
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Quero que passe o tempo e eu me encontre perdida. Quero me perder mais e mais a cada dia em todas as coisas boas em que puder. Como se o ato de se encontrar fosse nada, comparado a imensidão que é se perder no que é bom.<br />
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Porque o que é bom é demais pra que a gente algum dia se encontre novamente.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-632587704759825326.post-1791832992099773782011-06-27T20:06:00.000-03:002011-06-27T20:06:44.937-03:00EscolhasDizem que a vida é feita de escolhas. E a gente nunca sabe se escolheu certo ou não, e acho que em certas situações estamos fadados a pensar eternamente como seria a outra opção. Acontece o tempo todo, com todo mundo. Acontece nas situações chave da vida, aqueles momentos em que não dá pra ficar parado e deixar a vida passar. Mas e sobre as outras?<br />
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Me pego sempre pensando na situação em que não escolher já é fazer uma escolha. Quando temos o caminho de sempre, retilíneo, uniforme, e do lado aquele desvio chamando. Se escolhermos o desvio, então bingo, reviravolta. Se não escolhermos, ninguém fica sabendo e a vida segue de qualquer forma. Mas será que daqui a 10, 20 anos, não estaremos enxergando o desvio como uma dessas situações chave?O que diferencia uma coisa da outra?<br />
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Acho que só mesmo o tempo (sempre ele) nos mostra. Desvios somem da memória com o passar dos anos, enquanto situações chave continuam martelando. Ou não. Vai ver mesmo elas vão embora com o tempo, e um dia a gente perceba que nem eram tão chave assim. Sei lá. Ainda não vivi o suficiente pra saber.Unknownnoreply@blogger.com0