sexta-feira, 27 de maio de 2011

Eu devo ser muito, muito anormal, porque estava vendo vídeos dos Carpenters e comecei a chorar. Sei lá, ficar pensando na Karen Carpenter me deixa tão triste, tão profundamente triste.

Anormal.
Tão bom que eu entrei na conta e eles me devolveram o dinheiro no dia em que disseram que devolveriam...

Sei lá, me sinto menos pobre =P

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Eu odeio quando tudo está muito bem e minha cabeça simplesmente me transporta pra outro lugar. E odeio não conseguir expressar meus sentimentos da maneira que gostaria, e com isso guardar um turbilhão de coisas por dentro. Essas coisas parecem tomar vida e me fazem ter um sono desesperador, sem controle, sem hora pra chegar. Num minuto eu estou bem e no outro estou apagando, caindo pelas tabelas, morrendo de sono. Daí eu durmo e sonho. Qualquer cinco minutos de sono e pronto, estou tendo sonhos super realistas sobre coisas sem sentido. Talvez tenham, sei lá, mas quando acordo eu nunca entendo.

Tenho medo. Medo de me entregar completamente às coisas, e quebrar completamente a cara. Normalmente me deixo levar pelas situações, mas sempre tem esse momento em que eu pareço acordar pra vida, e começo a achar que nada pode ser tão simples. Eu problematizo as coisas, e isso é péssimo. E triste. E afasta as pessoas. Detesto esses estalos, porque normalmente me fazem perder um tempo precioso ao lado das pessoas que gosto e me importo. Daí eu começo a achar que me conhecer significa não gostar mais de mim. Como se aquele encanto do começo morresse no exato momento em que eu conto os momentos bizarros que já tive. Ao mesmo tempo tenho essa boca grande que me impede de ficar calada. Raramente confio em alguém, e poucas pessoas sabem as coisas que já me aconteceram. Aí quando confio, não tenho controle sobre o que digo, e me faz mal dizer. Me faz mal porque não tem volta e dói no momento em que completo a frase. Acho que me envergonho de certas partes da minha vida, e contar é como reviver um pouco. Toda a tristeza, toda a angústia, tudo volta quando falo.

Costumava tentar pensar que me conhecer, assim como conhecer qualquer pessoa de verdade, era um privilégio. Você vai e divide um pouco de você com alguém, e isso é uma das coisas mais bonitas. Só que não consigo mais pensar assim. Só consigo pensar que as coisas vão perdendo a vida conforme eu falo. Como se os relacionamentos fossem uma planta, e a cada parte da sua história própria que se conta, ela fosse ficando um pouco mais seca. E pronto, quando você se abre completamente, a planta morre.

Talvez todo mundo se sinta assim em algum momento. Talvez eu seja um pouco mais pirada que o normal, um pouco mais sensível. Talvez as coisas andem rápido demais, muito naturalmente, e perceber isso tenha me feito mal, tenha me deixado com medo. Eu acordei de manhã (não tão de manhã assim), e tive medo de estar invadindo a vida de outra pessoa. Como se eu não tivesse vida e apenas estivesse lá, fazendo parte, me intrometendo. Me senti mal por acordar tarde, mas eu não conseguia controlar meu sono. Quando isso acontece, é como abrir os olhos e não conseguir me mexer.

O pior é que não é como ver problema onde não tem. Não há problema, não tem nada de errado com o lado de fora. O problema sou eu, pelo lado de dentro.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Se acalme coração...

...que as coisas acontecem a seu tempo, e não adianta apressar a vida: Ela não vai andar mais rápido só porque você quer.

Se acalme, porque a vida tem seus meios de mostrar as coisas, e cabe a você entender e correr atrás do que é possível mudar. O que não pode ser mudado agora não tem então que ser motivo de tensão. Com o tempo tudo se ajeita.

Fica na sua, e aproveita o que é bom. Só isso.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ê felicidade, para de brincar de pique pega comigo.

Dessa vez, e somente por essa rodada, eu ganhei. Pode sair correndo atrás de mim de novo.