quarta-feira, 30 de março de 2011

Quase quinta

Quase quinta, vou vê-lo na sexta, meu mundo fica mais bonito. Parece que minha vida se enche de uma luz mais colorida, o céu azul fica mais azul, as coisas ficam mais fofas.

É quase quinta, e eu quase fiquei triste hoje, por uma pessoa que não merece minha tristeza. Eu disse quase. Me reergui, eu estou feliz, e nada nem ninguém apaga essa felidade.

Quinta feira, praticamente, e eu estou bem. Há muito tempo não me sentia assim. Não diz respeito apenas a mais alguém, diz respeito a mim. Tudo dando certo, caminhando, tudo na paz. A vida vai ser sempre linda daqui pra frente. Sempre.

domingo, 27 de março de 2011

Sábado II

Minha mente normalmente pensa que tem alguma coisa errada quando tudo está bom demais. Mas não dessa vez. Não consigo achar que algo vai dar errado, nem que alguma coisa bizarra vai acontecer. Eu não consigo ver problema, sentir problema, pensar problema. Tudo que estou conseguindo fazer é achar tudo lindo, ficar com esse sorrisinho bobo no canto da boca e deixar as coisas andarem. Parece as vezes que eu vou explodir, de tão bem que eu me sinto. Parece que não existe rápido nem devagar, porque não existe tempo. As pessoas tendem sempre a acreditar que existem regras e maneiras e uma ordem pré determinada pra que as coisas aconteçam. Eu nunca consegui pensar assim, e pela primeira vez parece que é recíproco, e é uma sensação completamente diferente. Não tem angústia, nem desespero, nem nada do tipo. É só deixar as coisas acontecerem da maneira que elas quiserem acontecer.

Se elas querem essa quantidade de horas, e esses beijos e abraços e bobeiras, quem sou eu pra questionar?
Só sei que me sinto feliz, muito feliz. Muito boba e cheia de risos e leve. Enquanto for bom assim, o resto todo não me importa nem um pouco.

domingo, 20 de março de 2011

Sábado

Dia lindo, com sol e vento e céu azul. Dia lindo com passeio e pessoas legais, e momentos legais. E lua enorme que nem achei tão enorme assim. E beijos no final. E essa quantidade de horas que surpreendentemente não me enjoaram. E esse sono que eu tô e vou dormir daqui a pouco.

Vontade de dar a louca e limpar a casa toda de uma vez. Vontade de sair pela rua cantando, com os braços pro alto. Encantamento, encantamento é tudo nessa vida. É como disse Michel Melamed: "Outra: encantamento é a coisa mais importante do mundo (petróleo nada, os carros são movidos a encantamento). É claro que acho a criatividade a coisa mais importante do mundo, mas vida deveria ser um pedaço de criatividade cercado de encantamento por todos os lados. Quero dizer, criatividade é a chama, conquanto encantamento é o fósforo, a caixinha, o sambista… e o paiol."

Enfim, foi bom. Foi legal. Foi casquinha de sorvete de madeira (a casquinha, não o sorvete! haha), eu vinda da lua, dedão de pão de queijo. Foi uma incrível coisa de umas 20 horas, que eu espero que dure mais horas (não necessariamente em sequência! hahaha).

É, foi. Sábado formidável.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sinto uma felicidade boba e enorme invadir meu corpo. Tudo lindo, tudo se ajeitando, tudo ficando em paz.

Puta merda, eu mereço.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Pois é

Que sem nós dois o que resta sou eu
Eu assim tão só
E eu preciso aprender a ser só
Poder dormir sem sentir teu calor
E ver que foi só um sonho que findou
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Essas reviravoltas que a vida dá. Um dia eu vou estar a toa e sem ninguém na mira, e sem perspectiva, mas vou estar feliz. Eu estou sozinha, mas não me sinto. Eu estou sozinha, mas solidão não faz parte do meu vocabulário. Eu assim tão só, e eu preciso aprender a ser só. Porque desde sempre eu venho emendando uma coisa na outra, e sem o tempo de pausa necessário, meu coração não se recupera, não aprende, e me vejo cometendo os mesmos erros.

Que ele não vai compreender, e sei. Vai achar que estou vivendo num mar de felicidade, por causa das festas, das pessoas ao redor. Talvez eu esteja mesmo e nem saiba. O que nem ele e acho que nem ninguém entende é que eu sem festas e sem pessoas ao redor não sou eu. Porque sou da massa, da brincadeira, da folia. Eu quero é botar meu bloco na rua, mexer, cutucar, rodar e rodar e rodar. Que ele vai ficar triste e eu tenho medo. Queria estar do lado, afagar, consolar. Mas talvez a distância seja tudo que nos resta, antes que nossos corações se magoem num ponto de não aguentar, de não mais querer ver, definitivamente. A distância é a melhor coisa no momento, e como diz a música, o acaso é amigo do meu coração: faz tudo acontecer quando deve, como deve, como pode e como eu e o mundo merecemos.

Meu mundo por um pouco de paz, eu daria. Mas já não adianta mais. Estávamos a muito tempo com os dias contados, e esse tempo passou e contou os dias. E eles terminaram. E dói, lógico que dói. Dói ver a pessoa com a qual se imaginou o futuro ir embora e deixar só a sombra do passado. Mas tem dores que são necessárias, não tem jeito.

Que doa então. E que eu aprenda a ser só, e que ele aprenda a ser só, e que seja muito feliz. Sejamos todos. Amém.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Lá se foi o carnaval. Lá se foi tanta coisa que nessa quinta feira meu coração tá mais apertado que calça de academia. Eu fui parcialmente deixada pra trás, e no auge da folia eu não me importei. Agora a amiga que estava aqui foi embora e eu começo a sentir os primeiros sinais da tristeza que esse abandono trouxe. Eu pensei em mim primeiro, e não foi por egoísmo. Foi só que eu cansei de me deixar levar pela correnteza. Nunca fui assim, não gosto de ser assim. Não gosto de ir pra onde a maré leva, prefiro ir de encontro as ondas, seja pra chegar no paraíso ou no inferno. Gosto de me desligar de tudo por um tempo e poder pensar por conta própria, saber minhas opiniões e vontades.

Não vou dizer que é tudo culpa do carnaval. Seria maldade culpar uma festa tão bonita e que amo tanto. Foi culpa da sorte, que sempre muda. Foi culpa da chuva que me deixou com essa dorzinha chata na garganta. Foi culpa do tempo, sempre ele, que decide e define pra que lado cada um de nós vai.

Só sei que eu fui. Alguém foi e me deixou aqui. Agora e correr atrás e deixar o tempo passar. Tudo sempre se ajeita no final.

terça-feira, 8 de março de 2011

Carnaval, carnaval...

...Lá vai mais um.