sexta-feira, 31 de agosto de 2007

pontoevírgula

Não é o fim, não é o começo. Não é o espaço pra você respirar e seguir em frente. É apenas a mistura do final com o tempo, aquela amarga semana que você passa sem saber se acabou ou continua.

Detesto vírgulas, e as vezes pontos finais podem ser dolorosos.
Mas definitivamente, qualquer coisa é melhor do que um ponto-e-vírgula!

humpf.

domingo, 26 de agosto de 2007

Cantora favorita



Depois de muito ouvir (bastante mesmo), e concluir que eu podia passar dias inteiros ouvindo Regina Spektor sem cansar, percebi que ela é minha cantora favorita!

Eu canso de qualquer outra. Simplesmente paro e canso. Mas ela não! é suave e forte, e bonita e estilosa, e talentosa, e tudo na medida certa!

nhá *-*

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

E eu acordei um dia e descobri que sou uma rocker. E não consigo fugir de ser isso. Eu tento, eu juro que tento. Eu luto todos os dias pra ser uma menina normal. Peralá, normal eu sou. Eu luto todo dia pra ser comum. E nem sei porque O_O

Bem, mas hoje não. Hoje eu acordei, olhei no espelho e pensei o que vesrtir. Olhei meus olhos, ainda borrados da maquiagem de ontem. Lavei o rosto, passei maquiagem por cima dos restos da outra. Vesti skinny preta, blusa de manga comprida de oncinha, camiseta vinho por cima, all star preto e minha boa e bonita bolsona preta. Argolas por dentro do alargador e pose de mal encarada.

Saí feliz de casa, como a algumas semanas não saia. Saí com a certeza de ser eu, e não apenas mais uma na multidão.

Sim, eu gosto de chamar atenção por ser diferente, e ainda assim muito bonita.
Sim, eu nem ligo.
Sim, eu ouço músicas estranhas, danço músicas estranhas, tenho amigos estranhos e sonjos estranhos.
Sim, eu tenho personalidade e estilo.
Sim, eu sou.

e ponto final.
(até a próxima crise, que me fizer querer ser uma pessoa comum novamene .__.)

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

My best frinend's wedding

Tive um sonho MUITO estranho essa noite. MUITO estranho..

Bem, eu já sonhei que um rinoceronte gigante perseguia a mim e meus amigos por uma cidade com estilo europeu, onde metade era uma piscina, com a água muito limpa, e a outra metade era meio Paris, e conseguíamos fugir em um ônibus que nos deixava no campo, num lugar lindo, meio Italiano, sabe?
Pois é, achei esse sonho super normal.

Já sonhei com um quarteirão que não acabava nunca, e eu dirigia um carro lindo, tentando dar a volta, e tudo se resumia a palmeiras, a rua era beem larga, e o meio do quarteirão era uma construção branca, meio caixote, iluminada com luzes cor de rosa e um letreiro que dizia "paradiso".
Pois é, também achei esse sonho super normal.

Além do sonho clássico do acidente de carro que me prendia numa fotografia (ah, nem me peçam pra contar isso de novo)..

Todos muito normais.
Mas hoje, especialmente hoje, em que fui dormir tarde e fui acordada violentamente pela minha mãe aos berros (a primeira vez que ela me chamou eu não ouvi), logo hoje tive um sonho que pude considerar MUITO estranho.

No meu sonho, eu era a personagem principal de "O casamento do meu melhor amigo"!

e sabe o bom?
eu tava com o cabelo i-gual-zi-nho ao da Julia Roberts.

Estranho. Muito estranho.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

If I was Julia Roberts.. (nossa, não lembro de mais nenhuma atriz no momento! rs)

Sabe aquela sensação de festa de alta sociedade anos 80/90, que os filmes passavam? Aquela música lenta, com um instrumental perfeito, o drink na mão, sendo bebido em goles minúsculos e despretenciosos, o ar blasé, com aquela cara de tédio total e infinito?

Me sinto assim por dentro. Esperando o Richard Gere me tirar pra dançar e falar absurdos no meu ouvido, que me arrancarão sorrisinhos de canto de boca a lá Mona Lisa, discretos, contidos, mesmo que eu esteja incendiando por dentro.

Me sinto assim por dentro, entre um e outro Martini, o Vestido longo com decote profundo nas costas, o cabelo em coque, todo preso, o sapato preto de bico fino, porém levemente arredondado na ponta. A maquiagem ligeiramente pesada, como manda a época: sombra marrom e bege nos olhos, blush pêssego, batom vinho. Brincos dourados e compridos nas orelhas, e nos dedos uns 2 ou 3 anéis. Nada de pulseiras, a manga justa do vestido vem até o final do braço.

Me sinto assim por dentro, e encosto de leve no corrimão da escada, sozinha, esperando ainda Richard chegar. O vejo do outro lado do salão, conversando com papai, um alto investidor, que está de olho em sua rede de hotéis, que vem crescendo mais e mais a cada dia. Então ele me vê, e caminha até mim com um sorrisinho safado nos lábios, enquanto eu abaixo a cabeça e respondo com um sorriso despretencioso. Ele sussura alguma coisa no meu ouvido, e finalmente me leva pra pista. E me fala os tais absurdos, enquanto escorrega as mãos pelas minhas costas. E me leva embora dali.

Então paramos numa barraca de cachorro quente, num lugar de qualidade duvidosa (lembre-se, estamos nos EUA, isso é um filme dos anos 80/90) e nos empanturramos as gargalhadas (a-haa, os absurdos falavam sobre a falta de comida descente nessas festinhas..rs..). Depois de alguns sanduíches e refrigerantes, entramos de novo em sua limusine, e vamos em direção ao seu apartamento.

O som ligado traz de volta as canções bem tocadas das tais festas, dos tais filmes, mas dançamos bem mais a vontade. E ficamos ali, dançando, falando e fazendo bobagens até o dia clarear, e quando acordo, naquela cama enooorme que ele tem, abro os olhos e ele está sorrindo na minha frente, com a bandeja de café da manhã, e uma rosa. Eu então respondo o sorriso, e tomamos café. Não é como um romance escalafobético. Não é como um romance mal vivido. É um romance clean de gente cheia do dinheiro. Me arrumo então (brotam belas roupas. Acho que eu já havia planejado passar o final de semana com ele. safadaaa..), e vamos para um balneário bem frequentado ("ir a praia" é coisa de pobre), aonde passamos o final de semana degustando de boa gastronomia, bons vinhos, bailes bem frequentados e noites fantásticas.

Tudo no melhor estilo de filme de rico dos anos 80/90.

E nessa hora eu acordo, percebo que hoje é segunda feira, o Richard Gere na verdade é um ciborgue programado pra ser lindo e ter um charme inabalável(e a última programação que eu lembro fez ele dançar com a Jennifer Lopez, certo?), estamos quase em 2010 e eu estou atualizando o blog do trabalho (é, eu não sou filha de um milionário, não tenho coque, nem brincos dourados, e nem vestido longo). É, eu detesto acordar...

Mas a esperança é a última que morre! hahahahhahaa

domingo, 19 de agosto de 2007

happy new year, baby ;)

Pense em 1 ano pra você. Quando você acha que passou 1 ano? em 31 de dezembro? Eu penso em anos como a medida de tempo entre uma data importante pra mim, e o mesmo dia do "ano" seguinte. Por exemplo: "hoje faz 1 ano que eu conheci meu melhor amigo". Pronto, mudou de ano ali. É um novo começo pra alguma coisa que aconteceu e foi importante. Não é como fazer 1 ano que você escovou os dentes de manhã, saiu de casa e foi pra praia, e só voltou no dia seguinte. Dia 31 de dezembro é apenas mais um dia. É apenas a mudança de um mês para o outro. Sim, com essa mudança, voltamos a janeiro. Mas e se janeiro foi um mês ruim na sua vida? Pra que comemorar? Sabe, um ano se completa em sonhos concretizados, em pessoas importantes, e eles não necessariamente devem coincidir com a data estipulada para mudar. Vai da vida de cada um, certo?

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Sabe pegar caixinhas de remédio, forrar com papel e fazer os prédios? sinto saudade de maquetes escolares, mesmo que eu fosse rabugenta e brigasse com o grupo todo. Era bom assim mesmo.

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Sabe, eu acho a capacidade de reincenção fantástica. Meu conceito de vida é: se pode mudar, vai e muda. Se arrepender, pinta tudo de preto e começa de novo!

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Mesmo os sentimentos bons podem ser pesados. Tá bem, talvez não fossem asim tão bons se eram pesados, mas não são necessariamente ruins. Tava eu aqui com meus botões pensando nisso, enquanto ouvia uma música da Vanessa da Mata com o Ben Harper (boa sorte/ good luck), e percebi isso. "Há um desencontro, veja por esse ponto, há tantas pessoas especiais". Como pode? Como eu não havia pensado nessa frase quando precisei dela a alguns meses atrás. Essa música se encaixa perfeitamente a uma determinada época/ situação. E eu poderia ter percebido antes o quão pesado seria, e caído fora, mas caí a tempo, e estou aqui. E isso que importa.

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Como se pode amar assim uma pessoa, mais e mais a cada dia? Acho estranho pensar, talvez eu inclua muito rápido as pessoas na minha vida toda, e quando paro e percebo, já fazem parte não só de mim, mas da minha família e dos meus amigos, e isso me amedrontaria normalmente, mas dessa vez não. Dessa vez me parece simplesmente natural. Natural e perfeito.

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vou dormir.

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"Só sei que o mundo vai de lá pra cá..."

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Quando fico doente...

Eu gostaria de poder deitar na cama sem roupa, me cobrir com o edredom e 2 cobertores, pra ficar quente a ponto de começar a suar, e ficar lá curtindo as alucinações causadas pelo calor, sem falar, sem me mover, sem pensar em nada, só ficar lá, alucinada.

Eu gostaria de dormir por horas e sonhar absurdos, e acordar apenas quando tivesse amanhecido o outro dia. E eu estaria mole e com a cabeça doendo, e então eu faria toda a parte do calor e alucinações de novo.

Queria poder tirar uns dias pra mim, descansar minha cabeça de todas as coisas, dormir bastante, e estar pronta pra começar de novo.

É estranha essa rotina que eu levo, não achei que seria tão cansativo...

Mas eu sei que com o tempo as coisas se acertam ^^

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Emisse parte II

Nunca me faça chorar e eu te faço feliz pra sempre, e é tudo que eu ofereço nessa noite de domingo, quase segunda, enquanto conversamos e eu penso nisso.
Penso em quanto mais você pode me fazer sentir além disso, porque é tanto que eu duvido que possa ser mais. Penso em quanto mais você poderia sentir por mim, mas eu já vejo tanto, que acredito se disser que é infinito, eu simplesmente acredito no que me diz, e se falasse que o céu é verde, eu acreditaria, mesmo vendo ele ali azul.
Eu simplesmente acredito em você, e nada muda isso.




E me faz tão feliz, que eu duvido que um dia possa deixar de ser.
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Dandara, em mais um dia emo e bobo

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Emisse parte I

E a cada dia que passa me sinto mais completa, mais feliz, mais perfeita do lado dele. Me sinto como se ele sempre tivesse estado aqui, nesse mesmo lugar que está agora, do meu lado, me fazendo a mulher mais feliz da face da terra.
Sabe, eu já tinha desistido, eu jurei pra mim mesma e pra todo mundo que eu conheço que eu nunca mais iria namorar de novo.

E falo numa boa que essa nem era minha intenção no início, falo mesmo que nem tinha intenção nenhuma, apenas um ímpeto estranho que me fazia querer ele mais e mais, mesmo quando eu ainda não o tinha, mesmo quando éramos amigos, mesmo sem saber porquê. Não havia intenção nenhuma, expectativa nenhuma, apenas ímpeto.

Daí passaram-se os dias, e algumas coisas mudaram, e a possibilidade de ter o mínimo de compromisso com ele me assustou demais, fiquei me segurando , me prendendo, me privando de perceber que era aquilo mesmo que eu queria. Sabe, eu tenho uma lista enorme de motivos que poderia escrever aqui pra isso, mas não, me resumo a dizer que eu deixava fatores externos arapalharem meu interior de fazer o que bem entendia, e isso começou a me fazer mal.

Meu medo de compromisso me fez me afastar e ter um leve surto, que me fez perceber o quanto eu não queria perder aquele rapaz ali, tão legal, tão gente boa, tão tudo-que-eu-queria-encontrar, e acho que dali pra frente muita coisa mudou. Tanta que hoje ele é mais que o rapaz gente boa, mais do que o cara que passava tempo comigo no downtown, mais do que um amigo do meu melhor amigo. Hoje ele é meu namorado, meu homem que eu amo tanto, e nem ligo de dizer. E acho que mesmo que eu não diga, ele já sabe, e eu sei que ele me ama. E eu sei de nós dois e das nossas coisas, e das conversas e do apoio a bobagens, e do quanto ele me ouve, e do quanto eu me importo e já nem enxergo minha vida sem ele, e do quanto ele vai aos poucos me conhecendo, e mesmo aos poucos, em tão pouco tempo, ele conhece uma Dandara que quase ninguém conhece..

e eu vou parar de me derreter por ele aqui (pra continuar me derretendo mais tarde, pessoalmente =P)...
Meupãodequeijolindoqueeuamodemais, blah >_<
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Do momento em que a Dandara teve o segundo surto emo em 2 dias seguidos, mas dessa vez ela não chorou e não lamentou nada.

HAHAHAHAHAHHAAHAHHAHA

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Consumismo.

Sim, eu sou consumista. Sim, eu não vivo sem comprar. Sim, eu realmente gosto disso. Estou errada? É o meu dinheiro, eu passo o mês todo com a bunda sentada na cadeira, mal vejo a luz do dia (hahahah), e no final, o que queriam que eu fizesse? Ninguém tem que me dizer o que fazer ou não com meu dinheiro. Eu gosto da sensação boa de usar uma roupa nova, da sensação de estar sempre bem vestida. Eu gosto da sensação de ir mega cheirosa com um perfume novo pra balada. Eu gosto da sensação de pisar com um sapato novo. Eu gosto de brilhar meu brilho exfusiante de felicidade por aí, e daí? O problema é meu, o dinheiro é meu, as contas são minhas. E quem critica, não é possível, só o faz porque não tem capacidade de fazer o que eu posso, de se bancar como eu me banco. E sinceramente, deinveja eu tô cheia, prefiro manter distância.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

do futuro não sei...

Tanta coisa eu estudo, e gosto, mas não sei do que servirá no futuro. Eu não sei do futuro, e de quem fará parte dele, mas acho que tenho me preocupado demais com ele, e talvez isso as vezes atrapalhe viver o presente. Por outro lado, penso que devo viver o presente preparando terreno pro futuro, plantando hoje pra colher depois. E o que é o futuro afinal? Já tenho quase 19 anos, um pulo pros 20, e quando chegar, dai pra frente já será futuro! dos 20 aos 30 anos, o tempo é decisivo. Pra mim, essa faixa de idade é o período em que devemos construir o que seremos: casamento, casa, trabalho, tudo se constrói nessa idade, e com 20 anos pretendo ser uma pessoa estável e feliz. É pedir demais? Acho que não. Acho que é o que a maioria das pessoas que se esforçam e estudam querem da vida. E eu definitivamente estou cada vez mais saindo do grupo dos desleixados, e me encaixando nesse grupo.

E quer saber? Eu não me importo de trocar grandes baladas e grandes bebedeiras por coisas pacatas. É muito mais a minha cara, tem muito mais a ver comigo, e eu me sinto muito melhor assim. Velha? Sim, obrigada. Sempre fui.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Pequenos sonhos...

Tenho sonhos pequeninos que guardo na minha gaveta. A gaveta dos pequenos sonhos se encontra num dos cantos mais acessíveis do meu pensamento, aquele lugar que eu alcanço com facilidade quando paro pra prestar atenção no que realmente quero.

Coisas de realização razoavelmente fácil, bobagens que exigem pouco esforço mas fazem muita diferença. Algumas talvez mais complicadas, mas mesmo assim bem realizáveis. Coisas que imagino pra minha vida, pra agora e pra depois. Todo um sortilégio de vontades se escondem nessa gaveta.

Talvez eu seja tola por acreditar ainda em algumas delas, mas prefiro ser tola do que ter a gaveta vazia. Pois essa gaveta vazia seria uma vida vazia, e uma vida vazia me faria ser nada.


Porque que eu comecei a falar disso?
Não lembro o_o

Nossa, fazer 3 coisas ao mesmo tempo dá nisso .___.