sexta-feira, 30 de outubro de 2009
As vezes fico pensando em qual é o meu maior talento. Penso muito nisso. Acho que todo mundo tem um talento realmente grande pra alguma coisa, seja ela qual for. Alguns tem talento pra projetar um prédio, outros pra construí-lo. Um não vive sem o outro, e isso me faz pensar que ambos mereciam ganhar o mesmo, independentemente do tempo que estudaram ou não pra fazer aquilo (mas isso é assunto pra outro post...rs...). Acho realmente que certos talentos são desvalorizados, como se a pessoa fosse menos por ser muito boa naquilo.
Enfim, voltando aos meus pensamentos. Tem dias em que acho que meu maior talento é escrever. Escrevo textos e mais textos em questão de minutos, tenho uma penca de idéias e sei exatamente como desenvovê-las para passar a mensagem que quero a quem vai ler. Em outros dias acho que meu talento é cozinhar, e passo o dia na cozinha, preparando coisas e inventando receitas. Algumas vezes, em compensação, tenho um bloqueio e não consigo nem escrever, nem cozinhar (o que acontece pouco, ainda bem: quando não estou bem pra uma coisa, sempre estou bem pra outra...hehehe).
Estava hoje na cozinha fazendo bolinhos de banana (maravilhosos por sinal, com cobertura de paçoca, de chocolate e de chocolate com paçoca *-*) quando pensei que meu maior talento não é uma coisa nem a outra. Sou boa em deixar as pessoas felizes. Alegrar alguém me deixa mais feliz do que qualquer outra coisa. Seja escrevendo algo que ela precisa ler ou cozinhando algo doce e gostoso pra animar seu dia. Meu maior talento é saber exatamente o que as pessoas precisam pra se sentirem queridas e aconchegadas. Eu nunca conseguiria viver distante das pessoas. Não sou do tipo que se isolaria com facilidade, definitivamente não consigo viver sem pessoas por perto.
Pensando ainda sobre coisas relacionadas a isso, percebi que sou uma pessoa bem família. Mesmo com todos os problemas ou discussões, eu não viveria sem eles. Eu amo minha família demais, assim como amo meus amigos, que considero a família que ganhei da vida. Eu não ligo pra status, não quero conhecer as pessoas influentes nem viver de badalação. E eu sei porque já vivi e não me disse nada. Tenho um amigo que adora conhecer "quem importa": Sempre sai das festas conhecendo o DJ, os organizadores e etc. Já andei bastante com ele, e por isso sei o quanto esse tipo de vida é vazio. No final da noite você chega em casa e não tem nada, não tem ninguém. Você chega em casa sendo exatamente o que era quando saiu, um anônimo pro mundo todo. Um anônimo que conhece quem faz, mas que no final não faz nada.
Sou infinitamente mais feliz sendo eu e vivendo minha vida. Taí, talvez meu talento seja esse. Talvez eu tenha talento pra ser eu mesma, pra ser feliz. No fundo acho que todo mundo tem, mas infelizmente a maioria das pessoas não descobre, ou quando descobre é tarde demais. Torço mesmo é pra que todo mundo descubra, se encontre e viva bem. Porque a felicidade que existe na capacidade de se assumir é indescritível.
Eu tentei.
Juro que tentei assistir Amarcord com a mente aberta, sabendo que era um filme fantástico do Fellini, que tinha ganho um monte de prêmios e tudo mais.
Tentei contextualizar, li sobre o filme antes de assistir (coisa que nunca faço, mas lembre-se, era um teste). Li sobre o diretor. Li sobre a época. Assisti o filme pensando "tudo bem, é um estilo. Tudo bem, esse diretor é super prestigiado e fodão. Tudo bem, compreenda".
Não deu. Minha humilde inteligência não alcançou. Minha mente simples não conseguiu capitar toda a fodonice do filme em questão. Achei sacal. Achei realmente sacal. Ok, o figurino é fantástico. O humor é impagável. Certas cenas são realmente fantásticas. Mas mesmo tentando contextualizar, mesmo tentando enxergar com olhos de gente cult e inteligente, eu não consegui.
Reconheço a beleza de certos aspectos, e a real genialidade do diretor (aliás, genialidade não é o termo, mas não encontro outro melhor, perdão). Mas eu simplesmente não gostei do filme. Assim como detestei La dolce vita. Eu detesto Fellini. Acho os filmes dele massantes, chatos. Com contexto ou sem contexto.
Acho que filme bom é aquele que, independente da época em que foi feito, você assiste e ele diz alguma coisa. Lógico que enxerguei as referências no filme, e tudo o que ele falava sobre a época em que se passava. Eu entendi, não pensem que sou tão ignorante.
Enfim, acho que as pessoas supervalorizam demais certos diretores. Assistem os filmes e eles não dizem porra nenhuma. "Mas é um filme do Fellini!". Batam palmas, é o Fellini. E daí? Você pode compreender uma coisa, compreender a sua grandeza, o seu impacto no tempo em que foi feita. Compreender e ainda assim não gostar.
Ao menos eu não sou pseudo-intelectual e babaca o suficiente pra dizer que gosto de algo que não gosto. Abomino quem faz isso. Eu entendo, mas ainda assim acho um porre.
Um porre com litros de vômito e com ressaca no dia seguinte.
Eu tentei. Amarcord nunca mais.
Tentei contextualizar, li sobre o filme antes de assistir (coisa que nunca faço, mas lembre-se, era um teste). Li sobre o diretor. Li sobre a época. Assisti o filme pensando "tudo bem, é um estilo. Tudo bem, esse diretor é super prestigiado e fodão. Tudo bem, compreenda".
Não deu. Minha humilde inteligência não alcançou. Minha mente simples não conseguiu capitar toda a fodonice do filme em questão. Achei sacal. Achei realmente sacal. Ok, o figurino é fantástico. O humor é impagável. Certas cenas são realmente fantásticas. Mas mesmo tentando contextualizar, mesmo tentando enxergar com olhos de gente cult e inteligente, eu não consegui.
Reconheço a beleza de certos aspectos, e a real genialidade do diretor (aliás, genialidade não é o termo, mas não encontro outro melhor, perdão). Mas eu simplesmente não gostei do filme. Assim como detestei La dolce vita. Eu detesto Fellini. Acho os filmes dele massantes, chatos. Com contexto ou sem contexto.
Acho que filme bom é aquele que, independente da época em que foi feito, você assiste e ele diz alguma coisa. Lógico que enxerguei as referências no filme, e tudo o que ele falava sobre a época em que se passava. Eu entendi, não pensem que sou tão ignorante.
Enfim, acho que as pessoas supervalorizam demais certos diretores. Assistem os filmes e eles não dizem porra nenhuma. "Mas é um filme do Fellini!". Batam palmas, é o Fellini. E daí? Você pode compreender uma coisa, compreender a sua grandeza, o seu impacto no tempo em que foi feita. Compreender e ainda assim não gostar.
Ao menos eu não sou pseudo-intelectual e babaca o suficiente pra dizer que gosto de algo que não gosto. Abomino quem faz isso. Eu entendo, mas ainda assim acho um porre.
Um porre com litros de vômito e com ressaca no dia seguinte.
Eu tentei. Amarcord nunca mais.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
O Vencedor
Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha lá, que os bravos são
Escravos sãos e salvos de sofrer
Olha lá, quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá, quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor
Levo a vida devagar pra não faltar amor
Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz
----------
Ah, a calma pós choro. Agora é levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima =)
Vem sem gosto de viver
Olha lá, que os bravos são
Escravos sãos e salvos de sofrer
Olha lá, quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá, quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor
Levo a vida devagar pra não faltar amor
Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz
----------
Ah, a calma pós choro. Agora é levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima =)
Tenho um bloqueio com a faculdade. Acho que sou meio anormal. Todo mundo vai pra lá, faz amigos, conhece pessoas, eu não. Eu fico sempre na minha, entro muda e saio calada. Sempre. Estou sempre com meus fones nos ouvidos com a música no último volume, e nunca olho nos olhos de ninguém.
A minha timidez me impede muito, e eu sei. A minha timidez e o meu medo das pessoas. Eu sempre fico achando que se me conhecerem não vão ver graça nenhuma nisso, ou que todo mundo me acha antipática. Mas eu não sou, só fico na minha. Se ninguém vier falar comigo, é fato que não vou falar com ninguém.
Eu não sei levar as coisas adiante na faculdade, as amizades. Fora dela sou uma pessoa expansiva, extrovertida, falo com todo mundo nos lugares que vou, não ligo a mínima. Mas lá dentro parece que alguma coisa trava dentro de mim. Alguma coisa trava e não consigo destravar por nada.
Acho que o final vai ser esse mesmo: Eu vou me formar sem que ninguém tenha nem a vaga idéia de quem eu fui. E isso é meio triste. Meio não, inteiramente.
A minha timidez me impede muito, e eu sei. A minha timidez e o meu medo das pessoas. Eu sempre fico achando que se me conhecerem não vão ver graça nenhuma nisso, ou que todo mundo me acha antipática. Mas eu não sou, só fico na minha. Se ninguém vier falar comigo, é fato que não vou falar com ninguém.
Eu não sei levar as coisas adiante na faculdade, as amizades. Fora dela sou uma pessoa expansiva, extrovertida, falo com todo mundo nos lugares que vou, não ligo a mínima. Mas lá dentro parece que alguma coisa trava dentro de mim. Alguma coisa trava e não consigo destravar por nada.
Acho que o final vai ser esse mesmo: Eu vou me formar sem que ninguém tenha nem a vaga idéia de quem eu fui. E isso é meio triste. Meio não, inteiramente.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Meu tipo de mulher
Regina Spektor é definitivamente meu tipo de mulher. Se eu fosse homem, eu ficaria louca exatamente por esse tipo: Beleza não convencional, cabelos não convencionais, roupas não convencionais (apesar de sóbrias e extremamente elegantes). Seria o tipo de mulher que me viraria o pescoço na rua, enquanto mulheres-melancia passariam despercebidas. Eu vomitaria em mulheres-melancia, e estenderia meu casaco na poça de lama pra Reggies passarem.
Sou extremamente seletiva quanto a beleza feminina. O comum definitivamente não me atrái, e a única coisa que desperta em mim é ira: Sinto raiva quando vejo meninas/mulheres "bonitinhas" ou "gostosonas" serem paparicadas, enquanto as desse tipo definitivamente MUITO mais apetitoso passam despercebidas pela maioria.
É preciso ter colhões pra ir atrás de uma mulher assim. Porque o comum salta sim aos olhos, mas é costumeiramente oco. O comum decepciona, e os homens estão preparados pra isso. E gostam. Eles estão preparados pra vulgaridade gratuita, não pra detalhes. Não pra uma boca como essa, pra olhos como esses, pra um charme como esse. Estão preparados pra mulher que lambe o canudo com cara de peranha, não pra que chupa fazendo biquinho e olhando com cara de safada. A safadeza discreta não é muito apreciada nos dias de hoje. Os homens querem os melões, as melancias. Mesmo os supostos intelectuais não escapam a esse padrão. Apesar de inteligentes e estudados, são homens.
Enfim, apesar do que o texto possa induzir a pensar, não, eu não sou lésbica. Nem bi. Só tento demonstrar com ele o quanto me espelho nesse tipo especial de mulher, tão em baixa hoje em dia: O tipo que tem talento, que tem um sex appeal discreto (discreto, não contido), que se veste bem, que não faz aquela histeria vulgar quando fala, que não usa perfume forte e não precisa de uma calcinha enfiada na bunda pra se sentir mais mulher. O tipo que não vira olhares na rua, porque não transpira sexo. Transpira feminilidade. E os homens de hoje em dia definitivamente não estão preparados pra isso.
As vezes acho que a imagem que as pessoas fazem de mim não condiz muito com o que eu realmente sou. Todo mundo me faz perguntas estranhas, e estranha as respostas, quando percebe que não tem NADA a ver com o que elas pensavam.
Ou então a coisa vai acontecendo aos poucos, as pessoas vão vagarosamente percebendo que não sou o que elas pensavam.
Ou talvez eu vá mudando mesmo, e não perceba.
Ou talvez as pessoas todas mudem, e achem que as outras é que mudaram. Sei lá.
Só sei que eu é que estranho quando alguém estranha alguma resposta que eu dou.
Estranho.
Ou então a coisa vai acontecendo aos poucos, as pessoas vão vagarosamente percebendo que não sou o que elas pensavam.
Ou talvez eu vá mudando mesmo, e não perceba.
Ou talvez as pessoas todas mudem, e achem que as outras é que mudaram. Sei lá.
Só sei que eu é que estranho quando alguém estranha alguma resposta que eu dou.
Estranho.
"Ela é carioca..."
Tenho o tipo de patriotismo mais idiota e inútil que se pode ter. Aquele que, mesmo sabendo o absurdo de dinheiro que será gasto e as infindáveis mutretas que fatalmente vão rolar, sente lá no fundo uma pontinha de felicidade pelas olimpíadas ocorrerem aqui. Mesmo com tudo. Eu tenho aquele amor idiota pela cidade também. Aquele que, mesmo sabendo da violência e dos problemas, ama o Rio o suficiente pra defender ferozmente de qualquer insulto. Eu sou idiota, eu sei, mas não consigo controlar o meu amor em dias como hoje: O céu estava azul, a praia estava linda, um ventinho fresco corria e eu sorria que nem uma boba olhando pela janela do ônibus.
Amo mais, muito mais. Porque durante a semana a cama parece tão vazia, tão sem graça. Durante a semana a cama é apenas uma cama de solteiro, sem vida. Mas quando chega a sexta feira e eu sei que você vai dormir comigo, a cama espera ansiosa a tua presença. E quando você deita do meu lado acho que ela sente o tanto que eu sinto, o mesmo calor e o mesmo desejo. E você me diz que deve ter alguma coisa no teu braço que me faz dormir tão rápido. Tem sim, e te digo o quê: Eu me sinto a pessoa mais aconchegada, mais protegida. Eu durmo em paz, e por isso não consigo evitar pegar no sono. =)
De volta ao velho endereço =)
Depois de algumas semanas de insanidade tecnológica, aqui estou eu de volta ao meu antigo endereço. Testei outros nomes, mas gosto mesmo é daqui ser a casa do pensamento, um lugar meio escondido, onde só entra quem eu deixo. Assim como funciona na vida real.
Enfim, aqui estou eu de volta. ~/o/
Enfim, aqui estou eu de volta. ~/o/
terça-feira, 20 de outubro de 2009
"Oh, I'll settle down with some old story
About a boy who's just like me
Thought there was love in everything and everyone
You're so naive!
They always reach a sorry ending
They always get it in the end.
Still it was worth it as I turned the pages solemnly, and then
With a winning smile, the boy
With naivety succeeds
At the final moment, I cried
I always cry at endings"
----------
Não é bom se deixar voltar pro lado de dentro, enquanto o que é bom do lado de fora morre.
Eu prefiro vencer com inocência, e continuar achando que existe amor em tudo e em todos. Prefiro levar meu jeito, porque de alguma forma é sempre ele que trás pra perto as pessoas que valem a pena. Sim, também é ele que acaba me deixando suscetível a quem não vale, mas alguma coisa sempre faz estas se afastarem.
Sendo assim, e por acreditar que eu não amaria alguém que não valesse a pena, eu vou enxugar as minhas lágrimas e levantar a cabeça. Acreditando que a pessoa pela qual me apaixonei mora dentro do casulo com o qual namoro agora. E que um dia, de preferência próximo, o casulo vai romper e ele vai voltar, fofo e apaixonante como era antes.
Porque essa situação tem me deixado tão mal que eu não tenho mais ânimo pra levantar da cama. Eu tirei notas boas e estou com dinheiro pra montar o negócio que quero. Eu deveria estar comemorando, radiante. Mas não, eu estou aqui, triste, apagada. Com olheiras enormes e dor no estômago.
Se eu tivesse feito alguma coisa errada, eu aceitaria o estado em que as coisas se encontram. Mas tendo certeza de que não fiz, então não consigo aceitar.
A vida podia pegar mais leve comigo, e deixar tudo menos complicado e doloroso.
Porque, sinceramente, eu não aguento mais.
About a boy who's just like me
Thought there was love in everything and everyone
You're so naive!
They always reach a sorry ending
They always get it in the end.
Still it was worth it as I turned the pages solemnly, and then
With a winning smile, the boy
With naivety succeeds
At the final moment, I cried
I always cry at endings"
----------
Não é bom se deixar voltar pro lado de dentro, enquanto o que é bom do lado de fora morre.
Eu prefiro vencer com inocência, e continuar achando que existe amor em tudo e em todos. Prefiro levar meu jeito, porque de alguma forma é sempre ele que trás pra perto as pessoas que valem a pena. Sim, também é ele que acaba me deixando suscetível a quem não vale, mas alguma coisa sempre faz estas se afastarem.
Sendo assim, e por acreditar que eu não amaria alguém que não valesse a pena, eu vou enxugar as minhas lágrimas e levantar a cabeça. Acreditando que a pessoa pela qual me apaixonei mora dentro do casulo com o qual namoro agora. E que um dia, de preferência próximo, o casulo vai romper e ele vai voltar, fofo e apaixonante como era antes.
Porque essa situação tem me deixado tão mal que eu não tenho mais ânimo pra levantar da cama. Eu tirei notas boas e estou com dinheiro pra montar o negócio que quero. Eu deveria estar comemorando, radiante. Mas não, eu estou aqui, triste, apagada. Com olheiras enormes e dor no estômago.
Se eu tivesse feito alguma coisa errada, eu aceitaria o estado em que as coisas se encontram. Mas tendo certeza de que não fiz, então não consigo aceitar.
A vida podia pegar mais leve comigo, e deixar tudo menos complicado e doloroso.
Porque, sinceramente, eu não aguento mais.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
O amor é filme.
O amor é filme, como diz a música. Mas um filme com uma trama complicada, elaborada, de difícil compreensão. Um filme daqueles que te deixam por tempos pensando nele, tentando juntar todos os pedaços e entender.
Seria lindo se fosse tudo comédia romântica, simples, fácil: Conhece/detesta/Se apaixona loucamente/happily ever after. O problema é que nas comédias românticas o "felizes para sempre" dura até os créditos subirem. E depois? O que acontece? A mocinha provavelmente se enche o saco de tanto amor e perfeição, e dá no pé com um motoqueiro que coça o saco e cospe pro lado. Ou não. Eles descobrem que são pessoas diferentes, mas nem por isso se amam menos. E eles percebem isso e tentam encaixar as pecinhas do quebra-cabeças.
Talvez se tudo fosse lindo e fácil, não valeria a pena, como todas as coisas lindas e fáceis (menos pudim de leite e gelatina, que são lindos e fáceis e valem MUITO a pena). Se fosse tudo assim tão simples, a mesmisse tomaria conta, e o amor iria embora(ou ao menos ficaria estagnado e sem graça). É isso que acontece com a maioria dos casais iguais: Uma hora tudo vai embora, porque não existe a necessidade de evolução, de compreensão. Sim, todas as pessoas são diferentes, mas mesmo nas diferenças existem pessoas que se parecem mais e pessoas que se parecem menos. A graça está em ir além da zona de conforto, tentar entender, compreender, aceitar. Certas coisas parecem inicialmente incompreensíveis e inaceitáveis, fato, mas mesmo essas se acertam com o tempo, quando existe disposição pra isso.
Como diz outra música, "os opostos se distraem, os dispostos se atraem". Estar disposto é primordial pras coisas darem certo. Sem disposição existem apenas opostos distraídos, numa coisa que não vai pra frente. O amor é filme, e definitivamente não é comédia romântica. Eu não sou a Meg Ryan e meu namorado não é o Tom Hanks. Não nos conhecemos numa circunstância romântica e bonitinha, mas nos ignoramos a primeira vista. Opostos totalmente distraídos. Não tivemos tempo de desenvolver nenhum tipo de sentimento antes do amor, e isso é estranho pra vida real. É estranho e foi lindo e cinematográfico a primeira vista, porque como eu já afirmei, o amor é filme. Mas como eu também já disse antes, não é comédia romântica, então agora começa o real caminho. Agora vem a trama elaborada e de difícil compreensão.
Mas tudo bem, porque eu acredito realmente que o amor é filme. E como eu sou pateta e romântica apesar de tudo, eu acredito em final feliz. Aliás, não. Eu não acredito em final. Eu acredito em início. Então agora é o início de tudo, e com todo amor que sinto, eu só posso querer uma coisa: Que tudo dê certo, como tiver que ser, pelo tempo que tiver que ser.
Seria lindo se fosse tudo comédia romântica, simples, fácil: Conhece/detesta/Se apaixona loucamente/happily ever after. O problema é que nas comédias românticas o "felizes para sempre" dura até os créditos subirem. E depois? O que acontece? A mocinha provavelmente se enche o saco de tanto amor e perfeição, e dá no pé com um motoqueiro que coça o saco e cospe pro lado. Ou não. Eles descobrem que são pessoas diferentes, mas nem por isso se amam menos. E eles percebem isso e tentam encaixar as pecinhas do quebra-cabeças.
Talvez se tudo fosse lindo e fácil, não valeria a pena, como todas as coisas lindas e fáceis (menos pudim de leite e gelatina, que são lindos e fáceis e valem MUITO a pena). Se fosse tudo assim tão simples, a mesmisse tomaria conta, e o amor iria embora(ou ao menos ficaria estagnado e sem graça). É isso que acontece com a maioria dos casais iguais: Uma hora tudo vai embora, porque não existe a necessidade de evolução, de compreensão. Sim, todas as pessoas são diferentes, mas mesmo nas diferenças existem pessoas que se parecem mais e pessoas que se parecem menos. A graça está em ir além da zona de conforto, tentar entender, compreender, aceitar. Certas coisas parecem inicialmente incompreensíveis e inaceitáveis, fato, mas mesmo essas se acertam com o tempo, quando existe disposição pra isso.
Como diz outra música, "os opostos se distraem, os dispostos se atraem". Estar disposto é primordial pras coisas darem certo. Sem disposição existem apenas opostos distraídos, numa coisa que não vai pra frente. O amor é filme, e definitivamente não é comédia romântica. Eu não sou a Meg Ryan e meu namorado não é o Tom Hanks. Não nos conhecemos numa circunstância romântica e bonitinha, mas nos ignoramos a primeira vista. Opostos totalmente distraídos. Não tivemos tempo de desenvolver nenhum tipo de sentimento antes do amor, e isso é estranho pra vida real. É estranho e foi lindo e cinematográfico a primeira vista, porque como eu já afirmei, o amor é filme. Mas como eu também já disse antes, não é comédia romântica, então agora começa o real caminho. Agora vem a trama elaborada e de difícil compreensão.
Mas tudo bem, porque eu acredito realmente que o amor é filme. E como eu sou pateta e romântica apesar de tudo, eu acredito em final feliz. Aliás, não. Eu não acredito em final. Eu acredito em início. Então agora é o início de tudo, e com todo amor que sinto, eu só posso querer uma coisa: Que tudo dê certo, como tiver que ser, pelo tempo que tiver que ser.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Eu hoje estou cinza feito o tempo lá fora. Mas eu já estava ficando cinza antes, mesmo quando o céu estava azul. Eu venho ficando irremediavelmente cinza, e as pessoas começam a reparar. Cadê a alegria, o descontrole? Cadê as minhas cores? Eu não sei pra onde tudo foi. Eu não sei porque isso tudo deu lugar a palidez e as olheiras. Mas eu me sinto tão sozinha. Tão, tão, tão sozinha. Eu me sinto perdida, eu me sinto uma criança pequena gritando. Porque ninguém dá atenção as crianças. Eu me sinto idiota por não conseguir falar do que se passa por dentro, eu não consigo falar pra ninguém. Eu não consigo me expressar em textos, em falas, em desenhos, eu não consigo me livrar disso que me aperta o peito, que me sufoca. Eu me sinto nada. Uma bolha de sabão, voando pelo ar, podendo explodir a qualquer momento.
Essa dificuldade me consome.
Não fosse o lado de fora, tão colorido e tão enorme me esperando, eu já teria explodido.
Renda
Eu fiz um broche bonito de renda. Renda me faz pensar em praças, milho aos pombos, sorvete, crianças correndo, chapéus, pérolas, sapatos de bico redondo, meia fina, bigodes, mocinhas e rapazes, dondocas, pitéis, confeitarias, café, bomba de chocolate, chá das cinco, festas, almoços de domingo, família, rádio, flerte, bilhetes, namoro de portão e beijos escondidos.
Minha imaginação é fértil sim. Mas com esse cheirinho de coisa antiga, impossível não deixar ela fluir.
Minha imaginação é fértil sim. Mas com esse cheirinho de coisa antiga, impossível não deixar ela fluir.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Conforme ele me conta como anda a vida, tudo que consigo pensar é: Ainda bem que não me envolve. É bizarro como as pessoas mudam, como a vida muda.
Me sinto sinceramente mal de ver uma pessoa com tanto potencial indo ladeira abaixo, construindo uma vida tão banal e vazia. Sei que quando ele encosta a cabeça no travesseiro a noite, deve se arrepender de todas as atitudes que tomou do início do ano pra cá. Deve se arrepender e deve chorar, pedindo pra que tudo volte ao zero e ele possa construir tudo de novo.
Enquanto eu construo um castelo forte e imponente, ele vai construindo um castelo de areia na beira do mar. Enquanto eu fico forte como o meu castelo, ele vai ficando mais vulnerável, como o dele. Não me sinto feliz em ver ele cair. Mesmo com tudo que aconteceu, e com todas as coisas ruins que me fez passar. Eu não consigo ser assim, até porque sei que também o fiz passar por coisas ruins. Eu me arrependo, ele se arrepende, e hoje em dia conseguimos nos falar numa boa. Mas somos diferentes, diferentes demais das pessoas que fomos.
Eu dou atenção porque sei que no final eu sou a única pessoa que dá. Eu sou a única que apoia, mesmo achando um absurdo um menino tão inteligente terminar como caixa de supermercado. Mesmo achando que ele podia e merecia muito mais, sei que o que ele tem hoje é resultado das opções que fez na vida.
E sobre as minhas opções, hoje tenho certeza que a melhor que fiz foi deixar ele passar. Foi deixar ele afundar sozinho. Foi juntar minhas forças, voltar a superfície e sair do poço. Mesmo assim, é triste demais. Agradecer por tudo não me envolver não me faz sentir menos triste em relação a isso.
Vai ver eu sou idiota por pensar assim. Mas eu queria realmente que ele fosse feliz.
Me sinto sinceramente mal de ver uma pessoa com tanto potencial indo ladeira abaixo, construindo uma vida tão banal e vazia. Sei que quando ele encosta a cabeça no travesseiro a noite, deve se arrepender de todas as atitudes que tomou do início do ano pra cá. Deve se arrepender e deve chorar, pedindo pra que tudo volte ao zero e ele possa construir tudo de novo.
Enquanto eu construo um castelo forte e imponente, ele vai construindo um castelo de areia na beira do mar. Enquanto eu fico forte como o meu castelo, ele vai ficando mais vulnerável, como o dele. Não me sinto feliz em ver ele cair. Mesmo com tudo que aconteceu, e com todas as coisas ruins que me fez passar. Eu não consigo ser assim, até porque sei que também o fiz passar por coisas ruins. Eu me arrependo, ele se arrepende, e hoje em dia conseguimos nos falar numa boa. Mas somos diferentes, diferentes demais das pessoas que fomos.
Eu dou atenção porque sei que no final eu sou a única pessoa que dá. Eu sou a única que apoia, mesmo achando um absurdo um menino tão inteligente terminar como caixa de supermercado. Mesmo achando que ele podia e merecia muito mais, sei que o que ele tem hoje é resultado das opções que fez na vida.
E sobre as minhas opções, hoje tenho certeza que a melhor que fiz foi deixar ele passar. Foi deixar ele afundar sozinho. Foi juntar minhas forças, voltar a superfície e sair do poço. Mesmo assim, é triste demais. Agradecer por tudo não me envolver não me faz sentir menos triste em relação a isso.
Vai ver eu sou idiota por pensar assim. Mas eu queria realmente que ele fosse feliz.
domingo, 4 de outubro de 2009
Acho que devo ter nascido na época errada.
Eu gosto de cozinhar, gosto de colocar a mesa e da cara de alegria das pessoas quando comem. Gosto dos elogios. Eu gosto de ariar panelas e tricotar, de lavar roupa na mão e de costurar. Eu conheço produtos de limpeza e entendo sobre isso, sei quais são as melhores marcas e qual produto é melhor pra cada tipo de coisa.
Não fossem os estresses que as vezes rolam em casa (e o fato de eu andar um pouco mais tensa quanto a eles), ficar em casa seria pra mim o melhor programa: fazer uma porção de comida e coisas frufru, ver filmes e jogar jogos felizes. A verdade é que, mesmo com toda a minha energia, chegou uma hora em que eu sentava na balada e dormia. Isso quando não ficava me perguntando o que estava fazendo lá logo na hora que chegava.
Sempre fui mais feliz com passeios diurnos, com piqueniques, museus e almoços de domingo. Eu sempre fui quieta, e hoje vejo que minha mãe estava certa quando dizia "não entendo seu desespero de sair todo final de semana, você nunca foi assim". Eu nunca fui assim, e continuo não sendo. E hoje eu entendo que viver não significa estar na rua o tempo todo, com uma penca de pessoas que na realidade nem gostam tanto de você em volta. Viver significa fazer o que se gosta, sem se importar com a opinião alheia.
Mesmo assim, me sinto muito estranha pelos meus gostos. Estranha e meio sozinha. Amo meus amigos e amigas, mas eles na realidade não gostam de nada do que eu gosto. Eu nunca tenho com quem conversar sobre as coisas que eu faço, e talvez essa seja a maior saudade que eu tenho da minha vó: Era ela a minha companheira nesses assuntos. Era com ela que eu falava sobre laquê e pontos de tricô. Com a minha mãe falo sobre receitas, mas não é a mesma coisa. Minha mãe me ensinou tudo que ela sabia na cozinha, mas hoje meu interesse pelo assunto fez com que eu estudasse mais e ficasse um pouco a frente dela em certas coisas relacionadas a isso.
Daí eu fico assim, sendo essa bocó. Um monte de vezes eu tentei ser mais normal, mais sexy, mais fodona, mais beberrona, mais tudo. Eu tentei ser menos eu e gostar menos das coisas que eu gosto, tentei deixar elas de lado. Mas a verdade é que eu gosto e me gosto assim: Com roupa de vó, com assunto de vó, com vida de vó. Gosto de beber, mas não gosto de me embriagar pela rua. Minha sensualidade vem da minha naturalidade, e isto não pode ser forçado. Minhas roupas dos dias de alegria são os vestidos e saias abaixo do joelho. Um dia feliz pra mim envolve cozinhar alguma coisa pra família e ficar algum tempo deitada sem fazer nada demais (ou fazendo(6)).
E eu fico pensando muito que devo estar errada nas coisas que quero pra vida, nas minhas ambições. Eu devo estar errada em não querer ser rica, em não querer morar em apartamento, em querer ter minha terra auto-sustentável. Eu devo estar errada em não querer frequentar os lugares da moda, em não gostar de shopping e achar que brechó é muito mais feliz. Eu devo estar realmente errada em ser assim, se for medir pelos padrões de normalidade feminina de hoje em dia.
Mas sabe do que mais? Não ligo a mí-ni-ma.
Eu gosto de cozinhar, gosto de colocar a mesa e da cara de alegria das pessoas quando comem. Gosto dos elogios. Eu gosto de ariar panelas e tricotar, de lavar roupa na mão e de costurar. Eu conheço produtos de limpeza e entendo sobre isso, sei quais são as melhores marcas e qual produto é melhor pra cada tipo de coisa.
Não fossem os estresses que as vezes rolam em casa (e o fato de eu andar um pouco mais tensa quanto a eles), ficar em casa seria pra mim o melhor programa: fazer uma porção de comida e coisas frufru, ver filmes e jogar jogos felizes. A verdade é que, mesmo com toda a minha energia, chegou uma hora em que eu sentava na balada e dormia. Isso quando não ficava me perguntando o que estava fazendo lá logo na hora que chegava.
Sempre fui mais feliz com passeios diurnos, com piqueniques, museus e almoços de domingo. Eu sempre fui quieta, e hoje vejo que minha mãe estava certa quando dizia "não entendo seu desespero de sair todo final de semana, você nunca foi assim". Eu nunca fui assim, e continuo não sendo. E hoje eu entendo que viver não significa estar na rua o tempo todo, com uma penca de pessoas que na realidade nem gostam tanto de você em volta. Viver significa fazer o que se gosta, sem se importar com a opinião alheia.
Mesmo assim, me sinto muito estranha pelos meus gostos. Estranha e meio sozinha. Amo meus amigos e amigas, mas eles na realidade não gostam de nada do que eu gosto. Eu nunca tenho com quem conversar sobre as coisas que eu faço, e talvez essa seja a maior saudade que eu tenho da minha vó: Era ela a minha companheira nesses assuntos. Era com ela que eu falava sobre laquê e pontos de tricô. Com a minha mãe falo sobre receitas, mas não é a mesma coisa. Minha mãe me ensinou tudo que ela sabia na cozinha, mas hoje meu interesse pelo assunto fez com que eu estudasse mais e ficasse um pouco a frente dela em certas coisas relacionadas a isso.
Daí eu fico assim, sendo essa bocó. Um monte de vezes eu tentei ser mais normal, mais sexy, mais fodona, mais beberrona, mais tudo. Eu tentei ser menos eu e gostar menos das coisas que eu gosto, tentei deixar elas de lado. Mas a verdade é que eu gosto e me gosto assim: Com roupa de vó, com assunto de vó, com vida de vó. Gosto de beber, mas não gosto de me embriagar pela rua. Minha sensualidade vem da minha naturalidade, e isto não pode ser forçado. Minhas roupas dos dias de alegria são os vestidos e saias abaixo do joelho. Um dia feliz pra mim envolve cozinhar alguma coisa pra família e ficar algum tempo deitada sem fazer nada demais (ou fazendo(6)).
E eu fico pensando muito que devo estar errada nas coisas que quero pra vida, nas minhas ambições. Eu devo estar errada em não querer ser rica, em não querer morar em apartamento, em querer ter minha terra auto-sustentável. Eu devo estar errada em não querer frequentar os lugares da moda, em não gostar de shopping e achar que brechó é muito mais feliz. Eu devo estar realmente errada em ser assim, se for medir pelos padrões de normalidade feminina de hoje em dia.
Mas sabe do que mais? Não ligo a mí-ni-ma.
sábado, 3 de outubro de 2009
Eu fico imaginando as vezes como vai ser minha vida daqui a 10 anos. Coisa que nunca fiz, porque sempre acreditei que 10 anos depois estaria morta ou internada..hahaha..Hoje conversando com um amigo, num momento virei e falei que ele era meu amigo de longa data de mais longa data, e ele respondeu "é, 6 anos já". Parei e não acreditei, contei nos dedos e é verdade, são mesmo 6 anos de amizade. A seis anos atrás, eu não imaginava estar tão bem tantos anos depois. Me imaginava sinceramente acabada, ou imaginava ter me matado ou tido alguma doença bizarra.
Nunca fui de pensar muito no futuro. Nunca fui de pensar as coisas a longo prazo, e na realidade continuo não sendo. Detesto gente que planeja muito, porque quem muito planeja acaba não realizando nada. Detesto guardar pra depois, e acho a máxima "quem come e guarda come duas vezes" uma baita idiotice: quem come tudo de uma vez não tem mais depois, mas ao menos se satisfaz e fica feliz. E se a pessoa guarda pra depois e morre? Não comeu tudo de uma vez e se fudeu.
Enfim, nunca pensei no futuro, mas me peguei esses dias pensando na vida daqui a 10 anos. Eu vou ter 30 anos, e eu DEFINITIVAMENTE não consigo me ver diferente do que sou hoje. Com 30 anos vou ser a mesma bocó de tênis e calça jeans. Eu não vou ser uma pessoa séria e frufru, de salto alto e roupa social. É engraçado pensar que eu não me imagino, estéticamente falando, daqui a tanto tempo, mas eu sei exatamente todas as coisas que quero ter. Eu não sei como vou fazer pra chegar lá, eu não sei o que fazer até lá, mas eu tenho certeza de tudo. Eu tinha essas certezas a seis anos atrás, mas nunca fui muito de dar ouvidos a sonhos.
É bizarro, muito bizarro. Daqui a 4 anos eu vou ter vivido mais 10 anos, a contar de uma época em que não acreditei que viveria. E no fim esse texto não faz nenhum sentido, sou só eu divagando.
divagando e sempre.
Nunca fui de pensar muito no futuro. Nunca fui de pensar as coisas a longo prazo, e na realidade continuo não sendo. Detesto gente que planeja muito, porque quem muito planeja acaba não realizando nada. Detesto guardar pra depois, e acho a máxima "quem come e guarda come duas vezes" uma baita idiotice: quem come tudo de uma vez não tem mais depois, mas ao menos se satisfaz e fica feliz. E se a pessoa guarda pra depois e morre? Não comeu tudo de uma vez e se fudeu.
Enfim, nunca pensei no futuro, mas me peguei esses dias pensando na vida daqui a 10 anos. Eu vou ter 30 anos, e eu DEFINITIVAMENTE não consigo me ver diferente do que sou hoje. Com 30 anos vou ser a mesma bocó de tênis e calça jeans. Eu não vou ser uma pessoa séria e frufru, de salto alto e roupa social. É engraçado pensar que eu não me imagino, estéticamente falando, daqui a tanto tempo, mas eu sei exatamente todas as coisas que quero ter. Eu não sei como vou fazer pra chegar lá, eu não sei o que fazer até lá, mas eu tenho certeza de tudo. Eu tinha essas certezas a seis anos atrás, mas nunca fui muito de dar ouvidos a sonhos.
É bizarro, muito bizarro. Daqui a 4 anos eu vou ter vivido mais 10 anos, a contar de uma época em que não acreditei que viveria. E no fim esse texto não faz nenhum sentido, sou só eu divagando.
divagando e sempre.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Alívio.
Agora que o pior passou, posso respirar novamente. Depois de algumas semanas de "ninguém me ama", "sou burra", "sou horrorosa","vou me fuder" e outras afirmações internas semelhantes, eu finalmente me sinto eu de novo!
Bonita, inteligente, capaz, divertida, boba, fofa, esperta e DE BEM COM A VIDA, PORRA! =D
Ufa.
Tpm e provas não fazem bem a minha saúde, definitivamente. Agora que fiz as provas mais bizarras e me saí bem (creio...hehehe), posso voltar ao meu normal. O bom que tiro desses dias tensos é a rotina de estudos, que vou manter ao longo do resto do período (assim evito desespero nas semanas próximas a prova).
Não quero nunca mais ficar péssima e lixo como fiquei, e nem deixar que áreas da vida se misturem e uma consiga fuder com outra.
Enfim, pra frente, sempre! ~/o/
Bonita, inteligente, capaz, divertida, boba, fofa, esperta e DE BEM COM A VIDA, PORRA! =D
Ufa.
Tpm e provas não fazem bem a minha saúde, definitivamente. Agora que fiz as provas mais bizarras e me saí bem (creio...hehehe), posso voltar ao meu normal. O bom que tiro desses dias tensos é a rotina de estudos, que vou manter ao longo do resto do período (assim evito desespero nas semanas próximas a prova).
Não quero nunca mais ficar péssima e lixo como fiquei, e nem deixar que áreas da vida se misturem e uma consiga fuder com outra.
Enfim, pra frente, sempre! ~/o/
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