Tive um dia cansativo pacas. Estava morta, até tomar banho. Jezuis, renasci. =)
Acho que banho deve ser uma das melhores curas pras minhas tristezinhas-geradas-pelo-cansaço. Adoro.
Vou me encher de creme hidratante e dormir, que amanhã é um novo dia \o/
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Das diferenças que pessoas que nem conhecemos fazem na vida da gente (ou o maior título da história)
O texto abaixo foi escrito num impulso, influenciado pelos blogs/sites Superziper, Angry chicken e Ela fala e sai andando. Ler esses sites me fez redescobrir meu amor pelo mundo craft, e o resultado está sendo ótimo. A coisa toda acabou culminando num "reforma" do meu quarto, o que me animou bastante para este segundo semestre.
O fato do namorado ter arrumado um emprego que toma praticamente todo o seu tempo, aliado ao fato de eu não estar mais na vibe de sair e curtir a vida loucamente (muito menos sem ele) estava me deixando meio xoxa, meio pensativa sobre o que eu ia fazer agora. Não que eu ficasse o tempo todo com ele, nem que gaste todo o meu tempo com isso, afinal eu estudo, estou procurando estágio e tudo mais. Mas óbvio que ele conseguir um emprego novo, que sei que irá exigir minha máxima compreensão em relação ao tempo que teremos juntos, me fez ficar infantil e bobona por uns dias pensando "meodeos, e agora?". Daí redescobrir esse amor pelas fofuras do mundo do "feito a mão" me deu um gás. Agora tenho um canto pras minhas coisas, meu espaço está sendo melhor utilizado e posso passar meu tempo livre fazendo alguma coisa legal e produtiva.
Não quero ganhar dinheiro com isso, e nem faço questão que ninguém fique sabendo. Mas é bom ter um hobby que a gente ama pra aliviar as tensões do dia-a-dia. É bom planejar coisas que não sejam estressantes e que não tenham prazo pra terminar, pra entregar (deadline no meu mundo de fazer fofuras? NUNCA).
Enfim, me sinto feliz hoje. Tirando a burrada que cometi no meio da tarde, sobre a qual nem quero falar, foi um dia perfeito. Perfeito em tudo, mesmo. Hoje eu cantei no carro, eu fui a lugares, eu dei uma passeada. Ontem peguei prateleiras no lixo. Nossa, é tudo tão engraçado, tão divertido, e eu espero levar esse "clima" da minha vida pra volta as aulas.
Que venha então a quinta feira e tudo de bom que ela tem a oferecer! Hoje coloco minha cortina no lugar (a última coisa que falta =D) e começo a fazer a minha gola de tricô. Desafios e novidades, tudo que eu precisava pra terminar bem as minhas férias ^^
O fato do namorado ter arrumado um emprego que toma praticamente todo o seu tempo, aliado ao fato de eu não estar mais na vibe de sair e curtir a vida loucamente (muito menos sem ele) estava me deixando meio xoxa, meio pensativa sobre o que eu ia fazer agora. Não que eu ficasse o tempo todo com ele, nem que gaste todo o meu tempo com isso, afinal eu estudo, estou procurando estágio e tudo mais. Mas óbvio que ele conseguir um emprego novo, que sei que irá exigir minha máxima compreensão em relação ao tempo que teremos juntos, me fez ficar infantil e bobona por uns dias pensando "meodeos, e agora?". Daí redescobrir esse amor pelas fofuras do mundo do "feito a mão" me deu um gás. Agora tenho um canto pras minhas coisas, meu espaço está sendo melhor utilizado e posso passar meu tempo livre fazendo alguma coisa legal e produtiva.
Não quero ganhar dinheiro com isso, e nem faço questão que ninguém fique sabendo. Mas é bom ter um hobby que a gente ama pra aliviar as tensões do dia-a-dia. É bom planejar coisas que não sejam estressantes e que não tenham prazo pra terminar, pra entregar (deadline no meu mundo de fazer fofuras? NUNCA).
Enfim, me sinto feliz hoje. Tirando a burrada que cometi no meio da tarde, sobre a qual nem quero falar, foi um dia perfeito. Perfeito em tudo, mesmo. Hoje eu cantei no carro, eu fui a lugares, eu dei uma passeada. Ontem peguei prateleiras no lixo. Nossa, é tudo tão engraçado, tão divertido, e eu espero levar esse "clima" da minha vida pra volta as aulas.
Que venha então a quinta feira e tudo de bom que ela tem a oferecer! Hoje coloco minha cortina no lugar (a última coisa que falta =D) e começo a fazer a minha gola de tricô. Desafios e novidades, tudo que eu precisava pra terminar bem as minhas férias ^^
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Projetos da semana
Ando não pensando em mais nada além de "meodeos, será que vou conseguir um estágio", e com isso consumo meus dias atualizando a caixa de e-mail a cada 5 minutos. Isso me faz meu coração disparar toda vez, eu suar frio, ficar nervosa e com dor no estômago (resultado dos "frios na barriga" consecutivos). Depois de um mês e pouco assim, percebi que não tem feito bem pra minha saúde. Minha cara está lotada de espinhas grotescas (coisa que não tinha a tempos); meu couro cabeludo está com perebas (que prefiro acreditar serem alergia ao shampoo novo); minha mão está cheia de bolhas e ressecada (o que não valoriza nem minhas melhores cores de esmalte) e mais uma porção de reações emocionais a essa vida conturbada de candidata a estágio. Pois bem, "um belo dia resolvi mudaaar, e fazer tudo que eu queria fazeeeer". Ok, parei.
A verdade é que ficar tão ansiosa e nervosa não faz mesmo nem um pouco bem. Então hoje, em pleno domingo, me peguei lendo blogs sobre tricô, bordado, costura, enfim, todos os trabalhinhos craft fofos desse mundo. E eu amo essas coisas. Do tipo amo mesmo. A algum tempo atrás me empolguei e comecei a fazer bolsas, tricotar cachecóis e fazer coisinhas frufru em feltro. Daí com a faculdade e toda a loucura da vida, acabei deixando tudo um pouco de lado. Agora, como forma terapeutica de aliviar a tensão da minha tentativa de entrada no mercado de trabalho, voltarei a fazer essas coisas, ao menos até o final das férias. Resolvi listar o que quero fazer, assim me motivo um pouco mais:
1 - Gola de tricô marrom (porque já tenho a lã). Não acho foto pra ilustrar, mas é basicamente um cachecol grosso e fechado..ahahaha..Que fica jogadinho e lindo no pescoço.
2 - Organizadores fofos pros meus materiais de costura e etc. Eu tenho MUITA coisa, porque herdei da minha avó, mas agora tá tudo uma zona. Que vergonha disso. Mas é verdade =P
3 - Praticar o desapego, e ter coragem de usar os milhares de materiais que era da minha avó. Porque, sério, tem rendas mais velhas que a minha mãe, linhas de bordado com embalagem super 70's e mais uma porção de coisa. Minha avó acumulava material, e sei que pensava como eu: "Mas é tão bonito, vou guardar". E nisso uns 50 anos de material vivem agora comigo. Desapego já.
4 - Aprender a fazer barrinhas de croché nas coisas, e barrear todas as toalhas de rosto da minha casa.
5 - Fazer um vestido. Godê, sem mangas, acinturado, básico. Esse é o maior desafio, porque eu e godê somos inimigos de infância.
Enfim, por enquanto é isso. Espero conseguir fazer as coisas. Começarei assim que acordar, porque agora estou caindo de sono.
No final dessa semana espero ter riscado ao menos um item dessa pequena lista. Só um já vai me deixar feliz.
Xô ansiedade, oi artesanato. #grandmafeelings.
A verdade é que ficar tão ansiosa e nervosa não faz mesmo nem um pouco bem. Então hoje, em pleno domingo, me peguei lendo blogs sobre tricô, bordado, costura, enfim, todos os trabalhinhos craft fofos desse mundo. E eu amo essas coisas. Do tipo amo mesmo. A algum tempo atrás me empolguei e comecei a fazer bolsas, tricotar cachecóis e fazer coisinhas frufru em feltro. Daí com a faculdade e toda a loucura da vida, acabei deixando tudo um pouco de lado. Agora, como forma terapeutica de aliviar a tensão da minha tentativa de entrada no mercado de trabalho, voltarei a fazer essas coisas, ao menos até o final das férias. Resolvi listar o que quero fazer, assim me motivo um pouco mais:
1 - Gola de tricô marrom (porque já tenho a lã). Não acho foto pra ilustrar, mas é basicamente um cachecol grosso e fechado..ahahaha..Que fica jogadinho e lindo no pescoço.
2 - Organizadores fofos pros meus materiais de costura e etc. Eu tenho MUITA coisa, porque herdei da minha avó, mas agora tá tudo uma zona. Que vergonha disso. Mas é verdade =P
3 - Praticar o desapego, e ter coragem de usar os milhares de materiais que era da minha avó. Porque, sério, tem rendas mais velhas que a minha mãe, linhas de bordado com embalagem super 70's e mais uma porção de coisa. Minha avó acumulava material, e sei que pensava como eu: "Mas é tão bonito, vou guardar". E nisso uns 50 anos de material vivem agora comigo. Desapego já.
4 - Aprender a fazer barrinhas de croché nas coisas, e barrear todas as toalhas de rosto da minha casa.
5 - Fazer um vestido. Godê, sem mangas, acinturado, básico. Esse é o maior desafio, porque eu e godê somos inimigos de infância.
Enfim, por enquanto é isso. Espero conseguir fazer as coisas. Começarei assim que acordar, porque agora estou caindo de sono.
No final dessa semana espero ter riscado ao menos um item dessa pequena lista. Só um já vai me deixar feliz.
Xô ansiedade, oi artesanato. #grandmafeelings.
domingo, 25 de julho de 2010
Harvest moon
Antigamente bastava ouvir a introdução dessa música pro meu olho encher de lágrima e eu desandar de chorar. Esse tempo, estranhamente, felizmente, passou. Estou ouvindo a música nesse momento, e nenhum sentimento toma conta de mim.
Acho que amores que passam são como pessoas que morrem. O processo, o luto, é o mesmo. E mesmo quando nos encontramos amando outra pessoa, aquele sentimento pode ainda existir, resistir, procurar uma brecha pra voltar. Mas como mortos, um amor não volta. Não existe reencarnação de amor, não existe amor zumbi, amor vampiro, amor morto-vivo algum. Amores morrem, e só agora percebi.
Eu sou sincera e digo, no início eu ainda amava. Eu ainda me sentia triste, ainda que uma parte de mim estivesse seguindo adiante. Eu ainda sentia quando ele estava triste, quando estava feliz, quando sentia saudade de mim, assim como ele também sentia. Só que sem que eu percebesse, isso acabou. Eu não sinto mais, e nada poderia me fazer mais feliz. Eu não sinto mais e parte alguma de mim ainda deseja que esse amor tivesse dado certo. Não nasceu mesmo pra dar. Aliás, deu certo sim: Deu certo enquanto durou.
Enfim, esse post é quase um texto de despedida. Quase o que eu escreveria na lápide desse amor que acabou. "Tudo passa. Até uva passa"
Finalmente, passou.
Acho que amores que passam são como pessoas que morrem. O processo, o luto, é o mesmo. E mesmo quando nos encontramos amando outra pessoa, aquele sentimento pode ainda existir, resistir, procurar uma brecha pra voltar. Mas como mortos, um amor não volta. Não existe reencarnação de amor, não existe amor zumbi, amor vampiro, amor morto-vivo algum. Amores morrem, e só agora percebi.
Eu sou sincera e digo, no início eu ainda amava. Eu ainda me sentia triste, ainda que uma parte de mim estivesse seguindo adiante. Eu ainda sentia quando ele estava triste, quando estava feliz, quando sentia saudade de mim, assim como ele também sentia. Só que sem que eu percebesse, isso acabou. Eu não sinto mais, e nada poderia me fazer mais feliz. Eu não sinto mais e parte alguma de mim ainda deseja que esse amor tivesse dado certo. Não nasceu mesmo pra dar. Aliás, deu certo sim: Deu certo enquanto durou.
Enfim, esse post é quase um texto de despedida. Quase o que eu escreveria na lápide desse amor que acabou. "Tudo passa. Até uva passa"
Finalmente, passou.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Queria fazer um monte de coisas da vida, mas não sei por onde começar. Eu precisava de orientação, mas agora sou velha demais pra isso. Existe alguém pra orientar adultos? Alguém que possa virar e falar "hey, faz de tal jeito"? Porque eu sinceramente não sei pra onde ir as vezes. Eu sei onde quero estar lááá na frente, mas agora eu não faço idéia do que fazer pra alcançar isso.
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Minha mãe me irrita de uma maneira tão profunda as vezes, que nas horas boas eu simplesmente não tenho saco pra ela. Eu não tenho saco pra essa obrigação de estar com as pessoas. Estar com quem eu quero ocupa um tempo infinitamente menor do que deveria.
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Maldita hora em que eu disse que ia parar de beber refrigerante. Porque aí ela resolveu economizar fingindo que se importa comigo, e simplesmente não me deixa beber.
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Engraçado que em qualquer outro tempo eu iria agora querer estar na rua, enchendo a cara e falando com desconhecidos. Era esse o meu desejo quando tudo em casa estava um tédio. Só que no dia de hoje tudo que eu queria era estar com meu namorado, dormindo do lado dele, conversando qualquer bobagem, perguntando um milhão de vezes se ele já estava dormindo. Acho que a gente só valoriza o tempo com as pessoas quando ele para de existir. Triste isso. Tão humano e tão triste.
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Minha mãe me irrita de uma maneira tão profunda as vezes, que nas horas boas eu simplesmente não tenho saco pra ela. Eu não tenho saco pra essa obrigação de estar com as pessoas. Estar com quem eu quero ocupa um tempo infinitamente menor do que deveria.
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Maldita hora em que eu disse que ia parar de beber refrigerante. Porque aí ela resolveu economizar fingindo que se importa comigo, e simplesmente não me deixa beber.
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Engraçado que em qualquer outro tempo eu iria agora querer estar na rua, enchendo a cara e falando com desconhecidos. Era esse o meu desejo quando tudo em casa estava um tédio. Só que no dia de hoje tudo que eu queria era estar com meu namorado, dormindo do lado dele, conversando qualquer bobagem, perguntando um milhão de vezes se ele já estava dormindo. Acho que a gente só valoriza o tempo com as pessoas quando ele para de existir. Triste isso. Tão humano e tão triste.
Auto-atrocidades
Cortei a sola do meu pé tão fundo que quase cheguei a carne. Uma bolhinha de sangue se formou e me deixou meio manca. Dói bastante pra andar, mas agora menos do que de manhã. Não foi por mau, nem estou me auto-flagelando. Não sou do tipo que se corta pra passar o tempo, nem tenho nenhuma grande mazela pra me queixar. Minha vida é até bastante boa.
Só sei que sou desleixada comigo mesma. Queria não ser, mas sou. Sou vaidosa sim, mas bem menos do que poderia.
Com 30 anos, acho que vou ter cara de 50. Bastante triste isso.
Só sei que sou desleixada comigo mesma. Queria não ser, mas sou. Sou vaidosa sim, mas bem menos do que poderia.
Com 30 anos, acho que vou ter cara de 50. Bastante triste isso.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Eu odeio essas fases "meio do caminho". Alguém um dia me disse (ou eu li em algum lugar, sei lá), que existem na vida uns poucos dias que fazem a diferença, e o resto é simplesmente a vida banal de sempre. Olhando agora, acho que li. Enfim. Só sei que odeio esses dias em que horas dizem nada. Esses tempos em que nada de esplendoroso acontece. Não que eu espere que a vida seja um filme: Tenho plena consciência que até aquelas duas horas a vida dos personagens era banal, e que será banal depois que aquela fatia da vida acabar. É a vida pré e a vida pós felizes para sempre. Se personagens fossem pessoas de verdade, seriam tão banais quanto eu ou qualquer um dos habitantes da terra.
Talvez eu esteja sendo exagerada, como sempre. Não posso mesmo reclamar dos meus dias, pois estes tem sido bons. Mas é que parece que falta sempre alguma coisa pra completar. Parece que falta sempre algum detalhe que faria toda a diferença. Um daqueles momentos em que você sabe que não gostaria de estar em nenhum outro lugar além dali. Momentos de felicida plena, pura e simples. Quase não os tenho.
No geral a vida tem sido boa. Tirando a falta de emprego, não há nada que me falte. Eu tenho amigos, namorado, família, casa, comida, roupa lavada, besteiras. Eu tenho tudo. Então o que faz falta? Falta eu me encontrar no meio de todas essas coisas.
Porque talvez no final essa seja eu: Uma menina eternamente perdida.
Talvez eu esteja sendo exagerada, como sempre. Não posso mesmo reclamar dos meus dias, pois estes tem sido bons. Mas é que parece que falta sempre alguma coisa pra completar. Parece que falta sempre algum detalhe que faria toda a diferença. Um daqueles momentos em que você sabe que não gostaria de estar em nenhum outro lugar além dali. Momentos de felicida plena, pura e simples. Quase não os tenho.
No geral a vida tem sido boa. Tirando a falta de emprego, não há nada que me falte. Eu tenho amigos, namorado, família, casa, comida, roupa lavada, besteiras. Eu tenho tudo. Então o que faz falta? Falta eu me encontrar no meio de todas essas coisas.
Porque talvez no final essa seja eu: Uma menina eternamente perdida.
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