sábado, 12 de maio de 2007

Bleh (ou "da ausência total de ânimo")

De repente chega um ponto onde tudo é motivo pra virar um vegetal, pra desistir de andar, de seguir.

Um ponto onde tudo que você quer é deitar e dormir, dormir até acordar e se sentir pronto pra começar de novo. Já passei por isso várias vezes e confesso que as vezes me passa pela cabeça a idéia de que as pessoas deveriam dormir o quanto quizessem, quando precisassem, e não a quantidade de sono que o mundo diz que é boa.

Sabe, é estranho saber que o tempo não vai parar pra eu regenerar, não vai parar pra eu descansar dos meus cansaços internos, não vai parar pra eu saber o que anda acontecendo no mundo, e que tudo vai seguir se eu congelar, e por mais que eu corra, ela nunca para, nem desacelera, logo, eu nunca alcanço o fim, nunca alcanço o suficiente pra relaxar.


Deve ser por isso que odeio corridas.

Fui.

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