Eu quero abrir meus braços e deixar entrar essa quantidade desmedida de vida que mantenho presa do lado de fora.
Quero que as respostas cheguem e sejam sempre positivas, que seja sempre abraço e beijo e cheiro e gosto e tudo, absolutamente tudo de bom.
Eu quero o coração disparando, a voz sumindo, o sorriso no canto da boca. E passeios sem sentido, e apego. Muito apego. Apego doer de saudade, de não querer largar, de não conseguir parar de olhar.
Quero que passe o tempo e eu me encontre perdida. Quero me perder mais e mais a cada dia em todas as coisas boas em que puder. Como se o ato de se encontrar fosse nada, comparado a imensidão que é se perder no que é bom.
Porque o que é bom é demais pra que a gente algum dia se encontre novamente.
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