Pode ser que seja só insegurança, não sei. Pode ser só medo. Muito medo. Mas medo e insegurança pra mim são o mesmo no final. Tem a mesma raiz, então é tudo a mesma coisa.
Semana passada eu comecei a conversar com alguém que mau conhecia, e a contar as coisas todas que estava pensando naquele momento. Agora eu sinto como se alguém que eu mau conheço me conheça um pouco mais. Não que ele não tenha falado, e eu também não sinta que conheça mais um pouquinho, mas é estranho. Estranho porque eu não sei ser de outro jeito que não seja esse, aberta, transparente. Eu não sei não contar tudo sobre mim, sem medo de assustar. Porque penso que, se assusta, assustaria de qualquer forma um dia. E eu tentando me guardar já me ferrei do mesmo jeito quando assustei, então que diferença a ordem faz?
Eu acho que não sei de mais nada na minha vida. É quase meu aniversário, e não estou feliz. Eu não conto pra ninguém, mas não estou. Eu tô um barquinho que dá dó, sendo carregado pra longe de tudo.
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Sinto umas saudades que não sei de que, mesmo sabendo que foi cero e bom decretar o fim. Salvou uma possível amizade pro futuro. Que por mim existirá, não sei pelo outro lado.
Eu sinto umas saudades do que a gente teve de bom, que eu não apago. Infelizmente eu sou 50% dessa cota de memória na vida, e parece que o outro lado resolveu apagar.
Eu não entendo as pessoas, nem o amor, nem os relacionamentos, nem os finais. Eu não entendo.
Eu sinto umas saudades do que a gente teve de bom, que eu não apago. Infelizmente eu sou 50% dessa cota de memória na vida, e parece que o outro lado resolveu apagar.
Eu não entendo as pessoas, nem o amor, nem os relacionamentos, nem os finais. Eu não entendo.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Obrigada
A sua falta de opinião e essa confusão na sua cabeça me ajudam muito a tentar seguir em frente. Não se decidindo você impulsiona um pouco minha decisão, me fazendo pensar bem menos nisso tudo e no que seria diferente caso eu não tivesse sido uma idiota. Porque eu fui sim, mas eu voltei atrás. E se fosse importante, isso seria suficiente, mas não foi. Então que não seja mesmo. Não vou mais gastar meus dias pensando, nem vou me segurar pra não cair em outras situações, em outras pessoas. Eu vou relaxar e deixar ser. Deixar a vida ser, como for, pra variar. Isso não significa, em absoluto, me deixar levar de qualquer forma, sem opinião.
Significa só que eu não vou ancorar nesse porto. Só isso. Em outros quais ancorarei não sei, nem me preocupo no momento. Quem sabe até, um dia eu volte a este. Que seja pra ficar dessa vez.
Significa só que eu não vou ancorar nesse porto. Só isso. Em outros quais ancorarei não sei, nem me preocupo no momento. Quem sabe até, um dia eu volte a este. Que seja pra ficar dessa vez.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Maldita vida sentimental.
Eu deixei os braços abertos, como se fosse resolver. Deixei e fiquei esperando ali, com eles assim pro alto. Mas era uma distância, um afastamento, uma coisa que não teve jeito. Meus braços ficaram assim, pro alto, com cãimbra, esperando sem esperança serem encontrados. Mas não houve encontro.
Talvez seja a minha falta de paciência, sei lá. Fazem poucos dias, mas resposta a gente dá de imediato. Eu dou de imediato ao menos, porque acredito que não vale a pena adiar o sofrimento de ninguém, caso a tal resposta seja negativa. Sendo positiva, não vale a pena adiar a felicidade. Me falou do meu medo, e no entanto isso é o que? coragem? Nem que seja a coragem de me deixar no chão, que tenha.
Ao menos esse bem-querer me alimenta. Mesmo que seja assim, distante, quase platônico, alimenta. Me impede de pensar besteira, de fazer besteira, de querer o que na realidade não quero. Porque meu mau talvez seja esse: querendo eu consigo, mesmo que o querer seja capricho ou mentira. Eu me convenço dele e consigo, e isso não pode ser bom. Só que esse querer não é desses que invento. Esse realmente quero.
Quinta feira que vem tem Lenine na lapa. De novo. Dessa vez de graça. Dessa vez pra ouvir e ficar pensativa e cabisbaixa. Pra ficar como fico quando me sinto perdida daquele jeito que ninguém nunca vai encontrar e eu nem queria mesmo que encontrasse. Tem e vai fazer mais de mês já. Como o tempo passa rápido quando a gente age errado, quando a gente adia a felicidade sem perceber que aquela era a única chance. Era. E eu tô começando a achar que desperdicei. Eu perdi.
Eu acho que sempre perco no final.
Talvez seja a minha falta de paciência, sei lá. Fazem poucos dias, mas resposta a gente dá de imediato. Eu dou de imediato ao menos, porque acredito que não vale a pena adiar o sofrimento de ninguém, caso a tal resposta seja negativa. Sendo positiva, não vale a pena adiar a felicidade. Me falou do meu medo, e no entanto isso é o que? coragem? Nem que seja a coragem de me deixar no chão, que tenha.
Ao menos esse bem-querer me alimenta. Mesmo que seja assim, distante, quase platônico, alimenta. Me impede de pensar besteira, de fazer besteira, de querer o que na realidade não quero. Porque meu mau talvez seja esse: querendo eu consigo, mesmo que o querer seja capricho ou mentira. Eu me convenço dele e consigo, e isso não pode ser bom. Só que esse querer não é desses que invento. Esse realmente quero.
Quinta feira que vem tem Lenine na lapa. De novo. Dessa vez de graça. Dessa vez pra ouvir e ficar pensativa e cabisbaixa. Pra ficar como fico quando me sinto perdida daquele jeito que ninguém nunca vai encontrar e eu nem queria mesmo que encontrasse. Tem e vai fazer mais de mês já. Como o tempo passa rápido quando a gente age errado, quando a gente adia a felicidade sem perceber que aquela era a única chance. Era. E eu tô começando a achar que desperdicei. Eu perdi.
Eu acho que sempre perco no final.
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