quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
The hottest state
"My heart is gold. What will you give me for it?"
Estou começando a tomar gosto por filmes fofinhos sem clichês no final. Parece que quando o mocinho e a mocinha não terminam juntos, a esperança de que tudo dê certo na vida real é muito maior. Porque no real, a primeira pessoa pela qual você se apaixona raramente é o amor da sua vida. Normalmente ela te ferra mesmo, mas você aprende uma porção de coisas. Você sai melhor e mais forte no final.
Sendo assim, gostei desse filme, assim como gostei de 500 days of summer. Não é porque eles não terminam juntos que deixam de ser felizes e começam a viver num mar eterno de sofrimento. Ninguém é Scarltt O'hara nessa vida. Logo, essa tendência mocinho-loser-que-se-ferra-no-final-mas-aprende-sobre-a-vida dos últimos anos muito me agrada.
Não que eu não goste daquele estilo Meg Ryan-Tom Hanks de ser. Eu gosto bastante também. Mas me sinto muito mais feliz e esperançosa com a vida quando assisto um loser ter o coração partido e seguir em frente. Gosto dessa tendência "romance real", sem muitos artifícios e sem um daqueles finais melosos e bobos. Sem casamento e sem alguém tendo um bebê dentro de um carro.
Espero que essa tendência continue, e que eu possa ver mais filmes legais como The hottest state e 500 days of summer. Meg Ryan é um poço de botox, e Tom Hanks está velho e gordo. Sem final feliz pra eles. O mundo das comédias românticas merecia mesmo alguma coisa melhor.
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Um comentário:
Natural Born Kllers também é um filme de amor. Acho que o amor romântico é geralmente exagerado tanto nas telas quanto na vida real, mas fico feliz de saber que pelo menos estão fazendo filmes menos fantasiosos.
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