segunda-feira, 1 de junho de 2009

É bom saber que dá e passa. Aquela sensação de algumas semanas atrás desapareceu completamente, quando percebi o quão idiota ele era. Bom assim, melhor até. Porque desde o início eu sabia que, além dele não ser o que eu pensava, era bem menos do que deveria como pessoa. Isso me alivia, porque sendo assim foi muito fácil esquecer.

Apenas mais um grão de areia na minha praia. É difícil alguém ser uma onda. Difícil alguém chegar e mudar alguma coisa, algum sentimento. Talvez eu tenha um coração de pedra, ou talvez ame demais as coisas todas. Porque só extremos explicariam a minha facilidade de apego e desapego. Não é um apego desesperado, é um apego calmo. É a sensação de conhecer a pessoa a anos na segunda vez que a vejo. A leveza de ser eu mesma na frente dela, sem pensar no que ela vai pensar de mim. Mas na mesma proporção, quando algo dá errado, vem o desapego, a vontade de nunca mais querer ver.

Acho que sou extremista demais, e isso não é bom. Ao menos não todo o tempo (alguma coisa é boa o tempo todo?).

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