segunda-feira, 17 de setembro de 2007

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Sabe, as coisas poderiam ser perfeitas se as pessoas não se acomodassem nelas. Aquele gosto de coisa nova, o frescor, é isso que torna as situações tão agradáveis, os momentos bons em momentos eternos.

É como dizer "eu te amo". Da primeira vez você sente a sinceridade, você sente realmente o amor. Da segunda, da terceira, em algum momento especial. Mas depois de um tempo você repara que repete tanto que perde o sentido. Mesmo que você realmente ame, vira uma coisa tão banal que perde toda a carga de sentimentalismo e verdade.

Não sei explicar, mas me sinto numa roda gigante com defeito (?). Eu dou milhares de voltas, e termino no mesmo lugar, sem me levantar e ir a outro brinquedo. Cada vez que chego ao topo, acho lindo, me sinto feliz. Mas depois de ir e voltar algumas vezes, o topo parece apenas mais uma parte da roda, uma parte que eu não aguento mais ver, que me chateia. Em algum tempo, o topo e o chão são a mesma coisa pra mim, pois nada muda.

Não bobeio mais. Levantarei e irei ao trem fantasma, só pra variar. Uns sustos de vez em quando são bons, um pouco de adrenalina não faz mal a ninguém.

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