quinta-feira, 17 de maio de 2007

Aquela vontade grandalhona, sabe?

Eu acho que gosto de gente decidida.
Garotos que não perguntam, fazem, amigos que não falam: "posso te adicionar?", mas sim que adicionam, e deixam recados como conversa, porque sabem que você vai dar sim no pedido.

Gosto de todo tipo de relacionamento onde não se precisa pedir, onde se pode chegar e fazer e só. Quem pode chegar aqui e abrir a geladeira, mexer na minha playlist no meio de uma música, zoar meus irmãos e alugar minha mãe. Esses são os melhores.

Caras que chegam conversando, e que se interessam e desenvolvem, que puxam papo contigo e chamam descaradamente pra sair. Coisas feitas com vontade, ímpeto, desejo. Coisas feitas por quem realmente quer fazer, sem meias palavras, sem desânimo, sem calma.

Nada supera o brilho nos olhos da primeira vez que se faz algo bom. nada, nem a segunda, nem a terceira, nem a última. Nada supera o momento em que aquilo se realiza e se desdobra em mil outros acontecimentos.

As vezes penso que não nasci pra calmaria. Nasci muito mais pra tempestade.






Eu sou do tipo que lê revistas.

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