Eu não sei ser feliz, e quando não tenho do que reclamar, procuro.
Só que, sei lá, dessa vez não tô achando.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Solidão
Acho que me empurro pra ela. Acho que gosto. Andar sozinha por aí, ver o sol se pôr, o sol nascer. Acho que não sei compartilhar. Eu sei, mas costumeiramente eu tenho preguiça. Seja por achar que as pessoas não vão compreender as coisas como eu compreendo (e é óbvio que todo mundo compreende as coisas de maneira diferente, a vida é isso), seja por acreditar que dá menos trabalho aproveitar os meus pequenos momentos sozinha.
Eu achava que fazia falta compartilhar, mas tenho percebido que não. Eu não sinto falta. Eu compartilho o que julgo compartilhável, e guardo o resto pra mim. Sem dor, sem pena, sem nada. Só guardo. Tenho tomado repulsa pelas pessoas. Eu tenho tido paciência pra bem poucos seres do meu convívio. Estou com essa sede desmedida do novo. Estou com essa sensação de sempre, de que só vale a pena deixar acompanhar quem quer. Porque eu cansei de acompanhar as pessoas. Eu cansei de ser sempre quem está posta atrás, andando atrás, por vezes correndo. Eu quero ser a pessoa da frente, pra variar. Eu quero ser, quando muito, a pessoa do lado. Mas estou sinceramente cansada de ser uma parte irrelevante da vida das pessoas. Sempre acabo dando mais importância aos outros do que dão pra mim. Sempre acabo achando que todo mundo continua valendo a pena, e impedindo a vida de seguir seu curso e levar embora quem deve ir.
Talvez a preguiça exerça sua força nisso também: é tão mais fácil conviver com o que já conhecemos. Mesmo sendo chato as vezes, na maior parte do tempo é apenas confortável. Daí o mundo se abre pra mim, e eu sento na porta e fico observando, sem conseguir levantar e caminhar pra frente. Tudo está bem, mas será que esse é o máximo que eu consigo alcançar?
Não sei o que quero da vida. Nunca soube, e talvez nunca saiba. Dizendo melhor, eu sei. Só que sei opções. E minha cabeça quer todas da mesma forma. Uma parte de mim quer viajar o mundo e não se prender a nada. Quer ver, conhecer, experimentar. Outra parte quer vida pacata, quer casa, carro, filho, essas coisas tão normais. Só que quero as duas vidas com a mesma intensidade, e não sei o que escolher. Eu tenho 22 anos, e o tempo passa cada vez mais rápido. A hora de saber é agora. Não sei que tipo de emprego quero ter, não sei onde quero morar, eu não sei pra onde ir. Existe esse mundo de arte e gente estranha e conversas sem sentido e pseudo-intelectualismo. E eu não quero isso, mas e se um dia minha vida seguir pra esse rumo?
Fica todo mundo me falando que eu sou muito inteligente e tenho muito potencial, e eu me sinto pressionada a fazer coisas fabulosas com a minha vida. Só que eu não sei bem se quero. E nessa de tentar ser fabulosa, o tempo passa e eu sempre me sinto no mesmo lugar.
No mais, todo esse desejo de solidão e essas dúvidas são fruto apenas dos meus pensamentos. E eu devia não pensar e só seguir. Que tudo se ajeita. Que o caminho se faz ao caminhar. Que tudo vai ser lindo.
Eu achava que fazia falta compartilhar, mas tenho percebido que não. Eu não sinto falta. Eu compartilho o que julgo compartilhável, e guardo o resto pra mim. Sem dor, sem pena, sem nada. Só guardo. Tenho tomado repulsa pelas pessoas. Eu tenho tido paciência pra bem poucos seres do meu convívio. Estou com essa sede desmedida do novo. Estou com essa sensação de sempre, de que só vale a pena deixar acompanhar quem quer. Porque eu cansei de acompanhar as pessoas. Eu cansei de ser sempre quem está posta atrás, andando atrás, por vezes correndo. Eu quero ser a pessoa da frente, pra variar. Eu quero ser, quando muito, a pessoa do lado. Mas estou sinceramente cansada de ser uma parte irrelevante da vida das pessoas. Sempre acabo dando mais importância aos outros do que dão pra mim. Sempre acabo achando que todo mundo continua valendo a pena, e impedindo a vida de seguir seu curso e levar embora quem deve ir.
Talvez a preguiça exerça sua força nisso também: é tão mais fácil conviver com o que já conhecemos. Mesmo sendo chato as vezes, na maior parte do tempo é apenas confortável. Daí o mundo se abre pra mim, e eu sento na porta e fico observando, sem conseguir levantar e caminhar pra frente. Tudo está bem, mas será que esse é o máximo que eu consigo alcançar?
Não sei o que quero da vida. Nunca soube, e talvez nunca saiba. Dizendo melhor, eu sei. Só que sei opções. E minha cabeça quer todas da mesma forma. Uma parte de mim quer viajar o mundo e não se prender a nada. Quer ver, conhecer, experimentar. Outra parte quer vida pacata, quer casa, carro, filho, essas coisas tão normais. Só que quero as duas vidas com a mesma intensidade, e não sei o que escolher. Eu tenho 22 anos, e o tempo passa cada vez mais rápido. A hora de saber é agora. Não sei que tipo de emprego quero ter, não sei onde quero morar, eu não sei pra onde ir. Existe esse mundo de arte e gente estranha e conversas sem sentido e pseudo-intelectualismo. E eu não quero isso, mas e se um dia minha vida seguir pra esse rumo?
Fica todo mundo me falando que eu sou muito inteligente e tenho muito potencial, e eu me sinto pressionada a fazer coisas fabulosas com a minha vida. Só que eu não sei bem se quero. E nessa de tentar ser fabulosa, o tempo passa e eu sempre me sinto no mesmo lugar.
No mais, todo esse desejo de solidão e essas dúvidas são fruto apenas dos meus pensamentos. E eu devia não pensar e só seguir. Que tudo se ajeita. Que o caminho se faz ao caminhar. Que tudo vai ser lindo.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Ainda rock in rio
Foi fantástico, mas não tocou strawberry swing. Menos mal, porque eu choraria.
Enfim, sábado e domingo super lindos. Muito, muito lindos.
Enfim, sábado e domingo super lindos. Muito, muito lindos.
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