sábado, 5 de fevereiro de 2011

Coisas que lembro

Sem saber bem porque...

----------
Havia um livro na biblioteca de um colégio que estudei. Haviam vários, sei, mas havia este. Não consigo nunca me recordar quem era o autor, mas a poesia que eu mais gostava arranquei a página sem dó e levei pra casa. Se perdeu com os anos, mas ainda me lembro de um trecho que dizia assim:

Parti sem me despedir
Era impossível, mas digo
Estou agora a sentir
A falta que faz um amigo

Estou sozinho, tão sozinho
Nestas paragens distantes
Falta-me o vosso carinho
Amigos são diamantes

Sorte que aqui encontrei
Outros amigos leais
Peço que não me esqueceis
[não tenho certeza desse último verso, mas sei que seguia um outro pedindo pra também não ser esquecido]


Não sei porque gravei isso tão fortemente na cabeça a ponto de agora, 9 anos depois, lembrar. Só sei que achava bonita essa coisa de ir embora, deixar amigos queridos e fazer novos amigos em outro lugar. Na minha cabeça pré-adolescente mudar de escola era mais ou menos isso aí: A gente chega, se sente sozinho, fica querendo voltar pra escola e pros amigos antigos, mas logo tem novos amigos e tudo fica bem. Mas ser esquecido pelos anteriores? Jamais.

=)

Nenhum comentário: