domingo, 28 de outubro de 2007

De volta a velha casa /o/

Escrevendo por aqui porque pelo menos sei que ninguém [u quase ninguém =P] lê /o/

Acho que ando meio Joel Barish ultimamente. Basta o mínimo sinal de interesse e eu fico que nem uma boba, uma tonta, matutando sobre o assunto o tempo todo. Sou muito de entrar na pilha do que as pessoas falam, e ficar viajando na minha cabeça com as possibilidades.

Sabe, eu sou uma pessoa muito imediatista, e sei disso, eu não suporto a idéia de me conformar com algo que não seja 100% bom, eu não me conformo com momentos de felicidade, eu quero me sentir feliz em todo o tempo. SAbe, sei que a vida é feita de altos e baixos, mas eu quero poder ter a sensação que mesmo nos baixos, eu sou feliz, e apenas estou passando por momentos não muito bons.

Com isso tudo, vivo relacionamentos de 2, 3 meses, e quando as pessoas falam, nossa, parece que tive trocentos namorados, mas nem foi. Conto nos dedos [apenas das mãos..haha] a quantidade de meninos que já beijei, e não me arrependo, pois tudo é aprendizado e faz parte do caminho.

Acho muito legal gente que de primeira começa a namorar e fica anos com a mesma pessoa, mas em raros casos as pessoas realmente se gostam todo esse tempo. No início é gostar, mas depois vira puro e simples comodismo, e o que elas ganham com isso? Nada! Prefiro ser que nem eu, e viver coisas curtas porém marcantas, e infinitas em boas lembranças.

As vezes me sinto meio mal em pular fora num momento de crise, mas sei o que faço, e sei que uma "crise" em tão pouco tempo não vai resultar em nada bom a longo prazo, e porque essa pressa toda em ser feliz pra sempre?Eu posso achar amor verdadeiro aos 90 anos, e ser feliz pra sempre. Sempre é um conceito relativo. Um dia com alguém que se ama de verdade vale mais que a vida inteira ao lado de um "possível amor".

Quero sim todas aquelas coisas bobas e ultrapassadas dos filmes: casamento, família feliz, uma casa bacana. Mas nem por isso vou atropelar a vida e grudar que nem um carrapato na primeira opção que aparecer! Eu acredito no amor, e não nos relacionamentos. Namoro é só um rótulo amedrontador, que torna pessoas bacanas super desinteressantes. Espero achar alguém que entenda que é só uma palavra, e que não se deve mudar a personalidade por ela.

No mais, espero, não tenho pressa. Vou me orgulhar de dizer aos meus netos que vivi muitos amores, e esses amores se tornaram grandes amigos. Todo cara que eu namorei, depois do fim sempre me diz "o que tivemos foi especial". Sim, sempre é. Porque a minha sinceridade me impede de deixar as coisas morrerem. É preferível terminar quando ainda se sabe o porque, do que deixar o tempo passar, e ficar junto sem ter motivo. É sempre especial porque eu sei a hora certa de entrar e de sair da vida das pessoas, eu sempre saio no momento certo.

Não vou dizer que não parte meu coração. Sim, ele se parte em quase todas as vezes, e isso por muito interferiu na minha capacidade de me apaixonar. Mas cada vez que vejo alguém, que conheço alguém e penso "nossa, esse poderia ser ele", e passo o tempo matutando, vejo que continuo a mesma. Mergulho de cabeça em tudo que acredito, e mesmo machucada no final, eu continuo assim, essa é a minha essência.




Porque eu aceito qualquer coisa, menos a metade. Seja sempre meu, inteiramente meu. Mas meio meu, eu dispenso.

3 comentários:

Ana Beatriz Frusca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
bia monte disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Crama disse...

"Escrevendo por aqui porque pelo menos sei que ninguém [u quase ninguém =P] lê /o/"

Não te fies muito nisso.
Sempre um prazer voltar aqui.